surpresas

final do ano letivo e as propostas de trabalho que apresentei (o tempo do castelo) assumem o cruzamento entre uma dimensão de rigor e exigências (ao nível disciplinar) com dimensão lúdica (assumido o final de ano e de aprender a brincar);

com este cruzamento apenas pretendo aprofundar o tempo histórico, por um lado, como o de ajudar o aluno a criar os seus sentidos de trabalho escolar, de organização e orientação sem que ele se aperceba mas que, quase que de repente, a coisa esteja ou seja evidente para o próprio;

na apresentação, que fiz na semana passada, não senti grandes reações, nem foram feitos comentários que despertassem alguma atenção;

no decorrer da semana as perguntas que me chegaram foram escassas e de uma aluna apenas;

hoje, em contexto de sala de aula, ia preparado para fazer o ponto de situação e, se fosse necessário e para quem o fosse, reconfigurar estratégias, alterar propostas;

qual quê, fui deveras surpreendido pelos alunos, empenhados, interessados, curiosos, orientados, questionadores, já com imenso material recolhido ao qual apenas faltava um sentido de coerência;

propostas interessantes, perguntas deveras mobilizadoras, uma dinâmica que me deixou algo surpreendido e um envolvimento algo arrebatador, tanto de cada um dos alunos envolvidos, como dos grupos de trabalho como se esticam e apelam à participação de outros docentes para poderem falar sobre o tema sob outras perspetivas;

resultado, o tempo do castelo já tem preparado e organizado e quase que pronto, uma visita, uma palestra com docente da casa conhecedor da área, o envolvimento de docentes de ciências para falar da fauna e da flora, da física para perceber o funcionamento das portas do castelo, jogos didáticos e mais umas quantas coisas que terei de agrupar;

fiquei surpreendido, mas agradavelmente surpreendido - de vez em quando vale a pena;

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