Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2016

das notícias

ele há com cada descoberta e cada notícia que torna o meu quotidiano muito mais assertivo; mas esta ideia, mais que os dados em si, remetem para o pensamento dos professores, para modelos, ideias e ideologias de uma prática pedagógica que é deveras complexa, quanto complicadinha; há docentes que continuam a acreditar que não reprovar um aluno é por facilitismo; que o rigor, a exigência na taxa de chumbos, de notas negativas; que reprovando o pessoal se torna mais responsável, compenetrado, como uma bofetada que não se volta a repetir; o que a notícia dá conta é das diferentes formas de se olhar uma prática pedagógica tantas vezes arreigada, entranhada em nós, subcutânea, como a transpiração - e, perante isso batatas...

sobre a tecnologia

mais um apontamento a reforçar a caraterização, descrição ou os sentimentos que perpassam pela escola portuguesa; a tecnologia não é, em si mesma, solução para nada nem para coisa nenhuma; pelo menos a tecnologia digital; a tecnologia é um meio e não um fim em si mesma; passar do mapa para o retroprojetor, desde para o projetor de "slides" e deste para o powerpoint e agora para os prezi ou emaze diz muito de quem utiliza o instrumento, mas os visados continuam arredados do processo; esta tecnologia mantém a centralidade da ação educativa no professor remetendo ao aluno um papel passivo, de submissão, de espetador, distante da ação; essencialmente direi eu que a tecnologia que precisa de mudar é a da organização escolar e pedagógica do trabalho do professor - ensinar a muitos como se de um só se tratasse, em ritmos sequenciais (diários por disciplinas, anuais por níveis ou ciclos); não é panaceia nem receita (muito menos milagrosa) mas experimente-se a alterar;

projeto educativo ou projeto pedagógico

as agregações vieram dar cabo dos poucos projetos educativos (ou pedagógicos) que por aí existiam; ao juntar escolas e ao obrigar à seleção de novos elementos da gestão desbarataram-se aqueles que conheciam um contexto, que habitualmente (mesmo por questões de hábito) criavam relações entre os recursos que tinham pela frente e os problemas que se identificavam; podia existir um projeto educativo limitado ao papel, mas existia pelo menos uma ideia de projeto pedagógico na cabeça daquele/a diretor/a; era o líder, por reconhecimento ou por teimosia definida pelo tempo - aqueles que se eternizam no poder - que definiam o projeto pedagógico de uma escola, que permitia que se identificasse com ele, que permitia atribuir coerência ao que cada professor fazia, definia o papel do aluno ou as funções de pai/encarregado de educação; bem ou mal, melhor ou pior, um/a diretor/a conhecia a sua escola, os seus problemas, era-lhe fácil definir (o que ainda hoje vigora mas já não rende) o perfil

o desafio

considero crucial, determinante, fundamental o desafio da escola e dos professores: implicar e envolver o aluno no seu trabalho escolar; não há volta a dar, enquanto não determinar uma forma de implicar e envolver o aluno no seu trabalho a coisa não resulta, não há resultados e há indiferença, alheamento, indisciplina e etc... a semana que terminou comecei a trabalhar com base na metodologia de projeto; uma questão de orientação e um prazo e uma proposta; há efetivamente quem se atire de cabeça (foi um bom grupo que me permite perspetivar algum sucesso); há quem fique à espera de orientações, de ordens (a anomia é terrífica em concelho muito marcado pelas hierarquias sociais definidas pela posse e exploração da terra) mas não impede o avanço, não se rende, avança e há quem positivamente nada faça, queira impedir os outros de trabalhar, que arroga companhia e distração, que nada traz para a sala (sequer um caderno, uma folha); a estes últimos como implicar e envolver no seu

será abuso

se disser que, nos tempos que correm, poucos, muito poucos, se é que existam, gostam da escola? as notícias voltam ao tema; estudos de estudiosos confirmam sentimentos, estados de espírito, direi mesmo, estados de alma, climas de escola; se os estudos forem honestos e eu acredito que o sejam, então limitar-se-ão a reproduzir, a dar corpo ao que se ouve nas salas de professores, no que os alunos dão conta em sala de aula e os encarregados de educação nem percebem o que se passa; continuo a afirmar que estou na profissão que escolhi, que a considero um enorme desafio, que me continuo a sentir atraído por aquilo que faço e espicaçado para o fazer mais e melhor; mas , e não falo por ninguém, de quando em vez, questiono-me se ainda sinto aquela paixão, coloco em causa se aquilo que sinto é um gosto ou a memória do que sempre considerei gostar, questiono-me sobre que circunstâncias levam a perpassar por mim, de quando em vez, não será mesmo fartura, cansaço ou mera desilusão; e acr

da conversa

estes apontamentos de notícia, são ótimas oportunidades para que, na escola, se fale, se converse, se debata a escola; no meu cantinho é um bom momento para que se equacionem outros modos, que existem outras formas de fazer o mesmo, outras realidades, outra organização; valha-nos isso;

que escola temos? que escola queremos?

Grande reportagem da sic e conversa na sic noticias; não quero ser mauzinho, considero que a reportagem foi correta, honesta e dá conta de uma realidade, como também não devo descair para o lugar comum dos profes que afirmam que a minha é sempre pior que a tua, o meu mundo é pior que o teu, que aquele outro é melhor que o meu; mas não posso deixar de comentar que se batem nas vulgaridades, nos pré conceito, nos estereótipos sobre a escola, sobre os profes, sobre os alunos; bate-se na imagem mais "tradicional", conservadora sobre o lugar de cada um, definido, demarcado, concreto, sequencial; vale por uma tentativa de mostrar aos outros o que fazemos, o que acontece numa sala de aula, o que é uma dinâmica de escola; na conversa posterior tenho de confessar, gostei mesmo de ouvir as curtas palavras do secretário de estado; importante a referência e a aceitação (quanto a integração) do muito que por aí se faz - que varia, e muito, entre conformidades e criatividade

e começou

o trabalho à séria; depois das apresentações, depois de conversas, depois das linhas com que nos cozemos, vá de lançar a primeira bisca; afinal para que serviu o º ano; o que ficou dele? uma questão de orientação que, em face dos impactos, divido em dois contextos; um, de enquadrados, assumiram e arrancaram; gostei mesmo de ouvir explicações dadas por colegas a colegas; gostei das considerações (algumas negativas) tecidas; outros que ficaram a tentar perceber; entre liberdade e orientação, enquadramento e rumo, há quem pense, afinal, o que é isto? agora é trabalho à séria; primeiras "impressões", gostei;

conversa

é só conversa noto tanto que falta conversa nas escolas; há muito que, por opções de políticas educativas, de diatribes de diretores ou simplesmente para que se evitem moengas e se popupe tempo, que não se fala, não se conversa, não se trocam para além de dois dedos de conversa, o mais das vezes circunstancial e circunscrita ora à sala de professores ora a conselhos de turma sempre de fugida, rapidinhos; e fica a faltar conversar, ouvir o outro, escutar outros pontos de vista, trocar ideias entre pessoas que, apesar de terem a mesma profissão por vezes são tão diferentes quanto o dia e a noite; não se fala, para além do estritamente obrigatório, e tanta coisa fica por resolver; é só conversa, e não se fala...

algum espanto

foi o que senti depois de ver uma aluna que desde janeiro passado que não vinha à escola, pretensamente teria ido para uma outra; afinal, estava ali à minha frente, a esticar-me o rosto para troca de beijos, a perguntar se nos encontramos na próxima terça feira em tribunal, por via do processo de abandono, que este ano é que era; espanto, surpresa; não são más pessoas, são cordatos, dentro da sua rudeza têm educação, mas andam desorientados, por vezes iludidos em sonhos ou meras efabulações; a escola precisava de ter outros recursos, outras condições para conseguir dar resposta de apoio escolar, pedagógico, mas também social, pessoal e não dá; ganham-se números, perdem-se pessoas; e na juventude, pelas escolas, perdem-se em excesso pessoas que podiam ter um outro enquadramento;

da saúde mental

estava para ter uma outra designação, este meu post; ao entrar, no feed , dei com a peça a saúde mental dos jovens, do zé morgado e não resisti; por que é mesmo de saúde mental que se trata; 13h30, sala de professores do AE por onde ando; entra uma colega perfeitamente desorientada, quase que "desaustinada", ao qual, quem estava, quase que em coro, pergunta, mas o que se passou P.; uma turma de homogeneidade relativa, um CEF, cujo resultado foi um processo de autêntica depuração negativa de turmas de 3º ciclo, juntos, ao molho e claramente sem fé em nada, nem em coisa nenhuma; a colega dá conta do alvoroço, da algazarra, da desconsideração, do não reconhecimento nem a uma das chefes; da impossibilidade e incapacidade de se fazer o que seja; um conselho de turma deixado a si, ao salve-se quem puder, acrescido de diatribes de planificações, gralhas e coisas que tal que ninguém utiliza, que para nada servem, que em nada se adequam àquele grupo (direi, àquele molho

chumbo no Alentejo

e não se trata de caça, por muito que queiram tornar isto uma qualquer coutada, de uns quantos, de alguns; o público de sexta feira passada deu conta da estatística do (in)sucesso referente ao ano letivo de 2014/2015, onde se destaca que o Alentejo ocupa a parte final das tabelas; será sina? somos mesmo burros ou apenas a escola não faz compensações entre cultura social regional (pouco valorizadora da escola) e cultura escolar? em termos de análise destaco diferentes ideias. as escolas do Alentejo são ainda muito marcadas pela instabilidade docente; perante a flutuação do corpo docente podem ser apontadas situações referentes ao (des) conhecimento do contexto, às relações estabelecidas entre o local e a escola; por aquilo que consigo perceber da minha prática profissional ou das leituras que faço, existe, por parte das famílias, reconhecimento social da escola; isto é, a generalidade das famílias reconhece à escola e aos professores papel fundamental na alteração social

LIke ou não?

Imagem
experiência escolar e eventualmente pedagógica; comecei por perguntar quem não tinha página no facebook, ninguém se manifestou; obviamente que toda a minha gente tem página no facebook, pergunta mais parva; então, dei conta de página fechada no facebook, sobre as aulas, materiais, complementos, questões, comentários, observações, imagens, ... seria interessante subscrever, é à vontade do freguês; para partilhar ideias e opiniões, para trocar ideias, deixar comentários, pôr likes e coisas que tal; uma pergunta da plateia de alunos, o professor tem facebook?, cara carregada de admiração; afinal o cota tem facebook?? é verdade, o pessoal já nasceu assim, a temporalidade para esta gente é coisa que não existe; sempre foi assim, "prontos"... depois uma espécie de admiração - que ainda não sei se intromissão; afinal, o facebook também serve para escola ou porra até a escola já está no facebook

regressos

no regresso vêm sempre diferentes; ontem recebi duas turmas nas antípodas, uma interessada, que sabe que o futuro passa pela escola, apesar de não saber qual o futuro nem qual o interesse; outra, desinteressados, desligados, com cultura distante da escola, quando não mesmo em divergência; estes últimos estiveram diferentes do ano anterior, aparentemente, para arranque uma outra vontade, uma outra aparente predisposição; penso para os botões se nuvem passageira ou entrada de estação; a ver vamos; os outros, mais à vontade, mais soltos, mais ruidosos, com necessidade de serem chamados à atenção, mais implicados e envolvidos, como se o espaço fosse o seu, natural, descontraídos; para quê as expetativas? é um re começo é (quase) sempre diferente, pelas experiências adquiridas, pelo crescer, pelo sedimentar de atitudes e pensamentos;

hereditariedade

há coisas que já deixei de comentar em público; mas não resisto em escrever; primeiros dias de aula; na sala de professores comentam-se as turmas, as novas e as que continuam, fala-se dos alunos, deste e daquele, das disposições e vontades; há quem, nesta análise, faça comparações, habitualmente pela negativa, sendo depreciativos; ah, o irmão era assim, este não deve ser diferente; o pai é assim ou assado, o filho certamente não será diferente; como se na escola existisse uma qualquer forma de hereditariedade das vontades, das motivações; como se as competências fossem ou tivessem uma base genética, tal pai tal filho; que correspondência existirá nesta hereditariedade? que implicações terá nas mobilidades sociais e/ou escolares? será que degenerei?

Ferramentas

a notícia já tem duas semanas e tem circulado por aí; agora fica também na residência aqui do lado; trata-se das ferramentas escolares ; interessante quanto útil, mas que se diversifique, que vá por alternativas práticas, como as que mostra,

património

o nosso país e o alentejo de forma particular, é rico em património histórico e cultural; em termos históricos pode-se fazer uma visita guiada e viver e sentir a história desde a pré-história, no período dos dinossauros na Lourinhã, passando pelo circuito megalítico do alentejo central, por exemplo, até às mais recentes formas de organização do espaço e das pessoas, na casa da Música, no espaço da fundação champalimou ou aos objetos de arte contemporânea de Elvas ou Sines, por exemplo; agora surge um outro que promete, o museu interativo do megalistismo, em Mora ; é perto, é acessível e vive-se a história;

integração

em tempos de arranque destacou-se uma ideia que considero curiosa, no mínimo;  em troca de mensagens com uma colega que mudou recentemente de escola, escrevi eu, relativamente às diferenças assinaladas,  por vezes não é a realidade que muda é o olhar que sobre ela se deita que é outro, que é diferente;  há novos professores pelas escolas, são recebidos mas não há quem os enquadre, ninguém os orienta, ninguém aparenta preocupação pela sua integração;  deram-lhe o calendário de reuniões e nem as salas lhe indicaram, foram enviados os manuais para perceber a plataforma de controlo remoto e tá a andar;  nada, nem uma palavra, nem uma sugestão sobre que tipo de ensino, que práticas, que crianças, que contextos, como se fosse tudo em continuidade, igual, mais do mesmo apenas em sítio diferente; Isto é, seremos os mesmos professores, teremos as mesmas práticas, assumiremos os mesmos objetivos de Monção a Faro, de Lisboa a Elvas? será tudo igual, partimos todos dos mesmos pressup

sobre o alentejo

este meu alentejo não é um mundo à parte mas quase; mais vale cair em graça do que se ser engraçado; mais vale poder que saber - só não sei bem que poder, mas pronto; em dia de abertura de ano letivo, com visitas governamentais, valha-nos o senhor secretário de estado por portalegre, é que o resto parece que nos querem remeter para o profissional; será que voltamos a ser cintura industrial, peço desculpa, profissional?

estímulos e incentivos

as aulas começam, devagar e devagarinho que o tempo não corre mais rápido; apresentações de quem já se conhece; o grande desafio passa, pelas turmas que tenho, por envolver e comprometer o aluno com o seu trabalho, com a dinâmica de sala de aula, com a disciplina; do ano letivo anterior vêm resistências, passividade, anomia, um conhecimento por vezes em conflito ou, pelo menos, em tensão; não há receitas, soluções prontas a usar; ha tentativa e erro, avaliação e análise; desta feita irei apostar em perguntas, em tentar que criem dúvidas, que formulem questões; depois é ver o que dá, onde dá, com quem dá e de que forma dá...

estereótipos

ele há coisas que, aparentemente, apenas acontecem aos outros; reunião de um conselho de turma em tons de arranque de ano letivo; as coisas algo habituais, apresentações, caraterização da turma, os alunos and so one ; e, vai daí, um conjunto de lugares comuns, de vulgaridades e banalidades que até parece mal; na descrição dos alunos, na caraterização do grupo/turma, na análise de casos e/ou situações, até deu dó, tantas as vulgaridades que foram puxadas; podiam ter contexto, mas não tinham razão de ser; meros e simples estereótipos; falo delas por que simplesmente fui eu o protagonista; não foi outro, não ouvi dizer, fui eu mesmo o ator principal, o responsável pelas vulgaridades, lugares comuns e banalidades sobre os alunos; resultado, de quando em vez é bom ouvirmo-nos; talvez consigamos perceber que não são apenas os outros que dizem coisas "sem sentido"; é bem feita

querer é poder

há já quase vinte anos, a. guterres teve como slogan da sua campanha nas legislativas, a paixão da educação; naquele tempo prometia afetar 5 % do pib à área da educação no espaço da legislatura; apenas na sua segunda e curta legislatura o conseguiu; passados estes 20 anos, o valor afeto à área educativa ronda os mesmos valores de então, mas com valores absolutos bem superiores, contudo, persistem as mesmas maleitas, muitos dos mesmos problemas, muitas das mesmas angustias; acrescidas de outras tantas que, com o tempo, se lhe juntaram; no final do ano letivo transato tive oportunidade de dizer, mostrar e fazer ver que a escola tem uma das melhores plataformas de trabalho colaborativo do planeta, assente que está no google classroom ; contudo, persiste-se e insiste-se no papel, na circulação de ficheiros rar ou zip, em plataformas descontinuadas; quem não quer, não quer e o resto são conversas...

acesso ao superior e memórias

em dia de colocações nos ensino superior pensei, para os meus botões, por onde andarão os meus antigos alunos; ligo a máquina e dois beijinho virtuais me atingem diretamente, duas mensagens a dar conta onde entraram; não estou naquela escola há dois anos, deixo-os há dois anos, é bom saber que há memória, que deixo memórias; e o futuro acontece

um código para se ser encarregado de educação

de tudo pelo qual passei, ao longo da semana em que nada escrevi, registo duas ideias; depois de três reuniões (diretores de turma e de dois conselhos de turma) pergunto aos meus botões se existisse uma prova, tipo exame, que habilitasse ao cargo de encarregado de educação, quem passaria? pela quantidade de regras, regulamentos e códigos que um encarregado de educação precisa de saber, conhecer, estar informado, ser detentor dos seus preceitos e conceitos tenho sérias dúvidas que existisse trânsito de encarregados de educação pelas escolas; segunda ideia, cada arranque parece sempre o mesmo arranque, como se não tivesse existido ano antes, experiência anterior, resumo de matéria dada, memória; é sempre um arranque novo, de princípio, como se a folha estivesse em branco; as mesmas orientações, os mesmos procedimentos, as mesmas leituras, mas também os mesmos erros, as mesmas omissões, os mesmos silêncios;

uma espécie de diário

uma semana em que não me apeteceu escrever por aqui, nesta espécie de diário; desde há pouco que me recuso a escrever em cima do meu contexto, do meu quotidiano, da espuma dos meus dias; escrevo coisas que me incomodam, que eu percebo, mas são distantes de tudo o mais, imperceptíveis para a maioria; como um avião lá em cima, no traço do céu; sabemos o que é, mas não percebemos os seus contornos, os seus pormenores, ficamo-nos pelo geral; ficamo-nos bem, pronto mas isto é cada vez mais uma espécie de diário e não um caderno por onde retire ideias ou deixe pensamentos; é assim, pronto

partida

largada, fugida e a coisa começou; distribuição de serviço, algumas propostas e desafios, e vamos a ele que o tempo se faz tarde; é ver o pessoal a entrar e a sair, caras mesmas, caras novas; em tempos as culturas de escola renovavam-se, rejuvenesciam-se, ganhavam alento por esta altura; era quem entrava e quem saia, traziam-se coisas novas, levavam-se coisas velhas e a cultura de escola ganhava sempre algum alento; hoje o momento é diferente; persistem rostos e caras, modos e formas; a cultura de uma escola consolida-se - é bom e é mau, tem coisas boas, tem coisas más; mas começou, vamos a isso;