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A mostrar mensagens de dezembro, 2016

balanço

balanço-me; ora para a esquerda, ora para a direita, numa tentativa de o equilíbrio ficar entre um dos dois pontos de cada ponta; logo eu que faço três (3) balanços por ano; um (social) por esta altura, afinal o que me ficou do que passou e o que perspetivo para o próximo; um outro, mais pessoal, por altura do meu aniversário, período em que troco de cadernos e (re)crio capítulos; e um terceiro por altura do final de cada ano escolar, assumidamente profissional, como se fosse possível separar dimensões, isolar pretextos, compartimentar situações; logo eu que sou um pocinho de emoções por onde a razão flui, por vezes sem razão; vítimas dos indicadores, este ano publiquei apenas 283 artigos (contra os 326 do ano de 2015, 11% menos); um e outro longe de um objetivo que tive em tempos, dois artigos por dia; em contrapartida tive muito, mas muito mais visitantes; há um ano atrás andava pela casa dos 5 mil turistas e passantes; hoje estou nos 33 mil; o ano passado tinha uma méd

coisas desnecessárias

mas que podem ser úteis em contexto de sala de aula; há já diferentes sítios que nos apresentam cronologias diversas; como são diferentes os sítios sobre um ano em particular, aquele em que nascemos, por exemplo; http:// whathappenedinmybirthyear.com / este é mais um, e pode ser útil no contexto da sala de aula - e a diferentes níveis; desde logo na história, a ajudar uma criança a perceber a distância ao passado, a criar memórias, a perceber o processo temporal e o que ele implica; no inglês, está em inglês o sítio e pode ser útill, mesmo que utilizando o tradutor; na língua e literatura, na ciência entre outras áreas que se possam trabalhar; é desnecessário, mas pode ser interessante

Desafios de escola

a mensagem de natal do primeiro ministro constitui, por si só, um enorme desafio à escola, à organização educativa e, de forma muito particular, aos professores; sou, assumidamente, suspeito; sou socialista, tenho concordado com as medidas de política (no geral e no que particularmente se refere à escola e à educação), sou assumidamente partidário do arco da governação à esquerda; independentemente das circunstância que me levam a apoiar o primeiro ministro, enquanto cidadão e enquanto docente tenho de reconhecer e assumir que a mais valia do século xxi, aquela questão do pormenor que faz toda a diferença é/assenta no conhecimento; já não é apenas a paixão pela educação, direi mais restringida à escola e a um momento das nossas vidas; o conhecimento alarga-se para o resto da nossa vida e faz de nós, de todos nós, aprendentes ao longo da vida; e é aqui que se institui o desafio à escola e aos professores; identificar formas de responder a estes desafios; se é certo que a

formalismos

e profissionalismo já aqui o escrevi, mas volto à coisa; altura de avaliações e é tão fácil confundir formalismo com profissionalismo; rigor pedagógico com grelhas de operacionalização, análise de casos com matrizes de 1X2; e o engraçado é ver a preocupação com que uns poucos corrigem muitos, a preocupação por que é ponto final e não ponto e vírgula; assim se vê formalismo e profissionalismo, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa - ou talvez não...

o meu ranking

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o meu ranking remete, como escrevo no  ComRegras de hoje, para perceber se a escola nos ajuda a libertar de amarras (sejam elas sociais, culturais, económicas ou regionais), a sacudir o pó de imobilismos serôdios ou a abanar esqueletos que nos possam atormentar ou se, pelo contrário, servem para nos prender ao que uns quantos designam como destino (a apatia, a falta de autonomia, a socio dependências, a ausência de espírito crítico, aos conformismos); o meu ranking manda que em 4 turmas do regular atribuí três níveis 2 (bom); destaco também, porque sinal de um contexto, que atribui "apenas" 8 níveis 4 (curto, muito curto); o meu ranking, aquele que os alunos me atribuíram também é evidente; foi a primeira vez, desde que faço avaliação do meu trabalho, que me atribuíram um nível 1 e que fico com média abaixo do nível 4; ilações? ah pois, tenho as minhas; faço a minha leitura de um contexto e de relações; mas fico com elas... mas tenho o meu ranking, faço a minha av

dúvidas e incertezas

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depoi s de alguns dias assim a modos que ...a duvidar de mim mesmo, a questionar o que ando a fazer, a colocar em causa opções e metodologias de trabalho, há pelo menos um dia, ontem, que correu bem, que confirma e justifica procedimentos, há que dar tempo ao tempo, insistir, persistir e não desistir; trabalhar por projeto estou convencido que é uma das formas de dar a volta ao desinteresse, indiferença e alheamento dos alunos, às situações em redor dos comportamentos disruptivos mediante o envolvimento e implicação do aluno no seu próprio trabalho; a opção por metodologias de trabalho assentes em projetos ou problemas podem efetivamente e no meu entendimento dar um forte contributo para repensar dinâmicas e organização escolar, relações e formas de envolvimento (do aluno e do professor); mas precisa de uma constante avaliação, de diferentes formas de (auto)regulação; precisa constantemente de adaptação - nem sempre há recursos disponiveis, a dispersão é fácil, a vinculação d

Fomos ao teatro

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Se me perguntarem fazer o quê direi que... ao teatro, pronto; aparentemente organizado pelo grupo de inglês, mas os colegas do grupo pouco mais sabiam que eu (ou não sabiam mais que eu); Apesar da peça ser em inglês; sensibilização pela língua? A peça nem sequer era de Shakespeare; Mas pronto, uma manhã diferente...

sobre a ajuda

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notícia de primeira página no jornal de notícias ; eu direi mais, porque o senti, pais com licenciaturas não conseguem ajudar os filhos; as matérias, as estratégias, as opções de sala de aula, os conteúdos mudaram tanto e tão significativamente que, sendo sincero, se torna difícil apoiar/ajudar os filhos nos afazeres de da escola em casa (e não é preciso serem TPC's); mais, porque as coisas são tão diferentes quando nos insinuamos na ajuda rapidamente os petizes nos atiram à cara que não foi assim que o professor ensinou; resultado, mais vale a ajuda que se consiga dar e disponibilizar em sala de aula e pela escola para que se consiga cumprir o papel da escola;

adaptação

apesar da recente formação em que participei sobre a metodologia de trabalho assente em projeto (ou resolução de problemas) tenho de reconhecer que tenho feito algumas adaptações; não sou aqui (como em lado nenhum) um purista; recrio consoante contextos e circunstâncias; fruto, essencialmente, dos recursos disponíveis (são escassos, poucos alunos trazem equipamentos para a sala, apesar de os terem), dos níveis de autonomia e da consequente dificuldade de gerir problemas (estão ainda excessivamente condicionados pelas orientações dos adultos, pais ou profes), não tive outra opção senão adaptar; adaptei a questão de orientação, que não é bem uma questão mas mais um conjunto de opções de orientação, de caminhos que o aluno pode escolher; como tenho adaptado dinâmicas de sala de aula, de trabalho de grupo; bem como como tenho optado por fichas (quizzes) de forma a gerir conceitos; tenho sentido vantagens nos processos de auto avaliação, que servem impecavelmente como elementos de (au

na reta final

deste primeiro período; que é dos maiores deste ano letivo, e que se apresta a terminar; em jeito de balanço duas ideias algo contraditórias; por um lado, sinto que uma estratégia de trabalho se integra no quotidiano e os alunos dela se apropriam; no decurso dos trabalhos finais isso foi evidente; são trabalhos razoavelmente organizados, esquematizados e trabalhados; falta-lhes ainda alguma audácia em termos de apresentação em sala de aula, de romper com receios ou lugares comuns; a seu tempo; segunda nota para dar conta que nunca, como este ano me tenho sentido desafiado, estimulado, confrontado com a minha prática profissional; na generalidade as turmas são fracas, pouco viradas para os objetivos escolares, sem grandes apoios sociais ou familiares; têm feito com que procure reorganizar quase que semanalmente estratégias, dinâmicas, processos de sala de aula; uma e outra das notas dá conta da flutuação, oscilação, variação das dinâmicas, ora por interesses de alunos ou de prof