isolamento
escrevi sobre o excesso de presente, escrevo sobre o isolamento a que as escolas e os professores estão sujeitos - as novelas mexicanas que o alexandre destacou em comentário;
tenho tido o azar e simultaneamente o privilégio de andar de escola em escola, de um lado para o outro; sempre me permite conhecer outros contextos, outros modos, outras práticas (de organizar o trabalho e as ideias, os professores e os modos de alunos e pais);
de há uns tempos a esta parte, fruto da redução de lugares, das agregações, da estabilização dos quadros docentes as escolas têm tido pouca gente a circular entre elas;
os passantes traziam ideias, conversa e alertas para modos de um lado e do outro; davam a conhecer outros contextos, integravam novas práticas; bebiam e davam a beber das culturas profissionais;
a escola e o trabalho dos professores ganhava;
fruto da estabilização do quadro docente, por um lado, como da acentuada diferença etária que se regista entre os do quadro e os passantes (na generalidade contratados) o pessoal cala-se, omite (por falta de à-vontade etária e geracional) ideias e opiniões, práticas e pontos de vista;
a escola, os professores, ficam isolados em torno dos seus umbigos, dos seus problemas e passam a acreditar que estão ora no 7º céu ora nos quintos dos infernos; deixamos de ter espaço para relativizar as coisas (as boas e as más);
precisamos de partilhar ideias, de conhecer outros modos de fazer a mesma coisa, de ouvir (ou de ler) outras coisas;
quando se descobrem outros modos, seja por ouvir ou por ler, acreditamos que não estamos sozinhos, nem no 7º céu nem nos quintos dos infernos;
tenho tido o azar e simultaneamente o privilégio de andar de escola em escola, de um lado para o outro; sempre me permite conhecer outros contextos, outros modos, outras práticas (de organizar o trabalho e as ideias, os professores e os modos de alunos e pais);
de há uns tempos a esta parte, fruto da redução de lugares, das agregações, da estabilização dos quadros docentes as escolas têm tido pouca gente a circular entre elas;
os passantes traziam ideias, conversa e alertas para modos de um lado e do outro; davam a conhecer outros contextos, integravam novas práticas; bebiam e davam a beber das culturas profissionais;
a escola e o trabalho dos professores ganhava;
fruto da estabilização do quadro docente, por um lado, como da acentuada diferença etária que se regista entre os do quadro e os passantes (na generalidade contratados) o pessoal cala-se, omite (por falta de à-vontade etária e geracional) ideias e opiniões, práticas e pontos de vista;
a escola, os professores, ficam isolados em torno dos seus umbigos, dos seus problemas e passam a acreditar que estão ora no 7º céu ora nos quintos dos infernos; deixamos de ter espaço para relativizar as coisas (as boas e as más);
precisamos de partilhar ideias, de conhecer outros modos de fazer a mesma coisa, de ouvir (ou de ler) outras coisas;
quando se descobrem outros modos, seja por ouvir ou por ler, acreditamos que não estamos sozinhos, nem no 7º céu nem nos quintos dos infernos;
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