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A mostrar mensagens de novembro, 2016

conversas

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no meio da visita de estudo (que a muitos incomodou e questionou - tipo ... coisas do manel) ouvem-se conversas, imiscuimo-nos onde não devemos, partilhamos o que não é hábito; no meio da rua, fechava eu a fila para que nenhum ficasse para trás, ouvia a conversa entre alunos; falavam da necessidade de um ter melhores notas, de estar a ser difícil perceber o professor; comentava que gostava que o professor o ouvisse, que mudasse um pouco, ao que um outro responde, não vás por aí, um professor mudar? olha que é difícil, se não quase que impossível um professor mudar... tens de ser tu a mudar; não vou comentar a mudança, digo apenas que gostei de ouvir o benefício de dúvida, ouvir dizer que é "quase" impossível, é quase, não é impossível, gostei :(

huomo

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durante três anos tive o privilégio de dar história da cultura e das artes; durante esse tempo, sempre que chegava à "cultura do palácio" dizia invariavelmente o mesmo; este "ecce huomo" é o cristo que mais gosto; ontem e antes de ontem disse o mesmo, para que os miúdos despertassem para o questionamento; se dúvidas existissem sobre se nuno gonçalves , o autor, era português penso que este quadro as desfaz a quase todas; a simplicidade, a quase ingenuidade de todo o quadro; o traço quase que rude, hesitante, mas determinado nos seus contornos; os tons maniqueístas (claro - escuro, branco - preto, ouro - prata); a capacidade do cristo ser qualquer homem, um de nós, por que coberto o rosto, indiferenciado na sua sua identidade; são elementos, pormenores que diferenciam o norte do sul, o conhecimento técnico do saber empírico, a encomenda, da determinação; se eu queria que os alunos se questionassem? e resultou, a partir daqui andei sempre acompanha

um dia no museu

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e foi um dia bem passado; não foi o dia, foi uma manhã passada no museu nacional de arte antiga ; depois andamos por lisboa, rossio, martim moniz a ver, nas palavras de alguns alunos, "gente esquisita"; que se agrada a todos? nem de perto nem de longe; que todos gostaram? nem por isso, antes pelo contrário; para alguns foi uma seca (porque foi mesmo ou, para alguns, apenas por mera retórica juvenil de diferenciação, de demarcação - há que perceber a coisa); que foi um dia bem passado? foi sim senhor; sou eu que o digo e a avaliação que o pessoal (os alunos) fizeram e fazem (em termos individuais de conversa, depois em termos de formulário); duas notas; destacar o papel das "guias" do serviço educativo - impecáveis; digo mais, im-pe-cá-veis; no atendimento, no encaminhamento, no apoio, na explicação e enquadramento, na simpatia, na amabilidade, na disponibilidade; fossem todos os funcionários assim, de onde quer que seja, e isto era uma maravilha; obriga

Aulas fora das aulas

Amanhã à caminho de Lisboa para aulas fora das aulas; Três blocos de aulas, um no museu nacional de arte antiga (espero não partirmos nada de monta); Depois diversidade cultural, freguesia de Arroios; E, finalmente, paragem para admirar os conglomerados comerciais; Cumpro a indicação de um detergente, fazermos aulas fora das aulas (da sala, pois claro);

Projeto educativo

Pela segunda vez num algo escasso período de tempo, participo, dou o contributo para a elaboração de projetos educativos; Foi naquela que é, para todos os efeitos, a minha escola, é agora naquela onde estou; Tenho consciência que, ao pedirem contributos, corro o risco de ser entendido assim a modos que... como entenderem; Mas eu dou Desde já considero que faltam três coisas essenciais (de resto como na maioria dos projetos que conheço) : Elementos que assegurem a participação na organização e nos processos de decisão (que vão além do legislado) Formas de auto regulação (habitualmente os diretores não gostam que lhes limitem a decisão); O assumir (de forma algo clara) o como atingir, alcançar aquelas simpáticas visões de escola; na generalidade remetem para os outros (para objetivos, indicadores, outros planos) e não assumem opções, o como lá chegar (e está uma dimensão fundamental de política local);

Conceitos

Ao se redigir um projeto educativo é conveniente, penso eu, esclarecer conceitos, ser claro quanto a ideias comuns; Penso eu que seja conveniente não misturar alhos com bugalhos e, para que não haja confusão, dizer o que se entende por aquelas ideias mais banais, mais vulgares; Por exemplo, o que entendemos por qualidade? E por qualidade educativa? O que se entende por currículo? É que a linguagem educativa (o famoso eduquês) varia consoante a nossa experiência, o nosso enquadramento, a formação ou mesmo por via de ideias; Não é conveniente dar o natural por adquirido quando, em educação, tudo é uma construção social que depende, e muito, da palavra.

Confusão?

Por vezes fico na dúvida, outras nem por isso Mas será que se confunde formalismo com profissionalismo? Rigor com minhoquices? Exigência com esquizofrenia? É que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa é incomoda-me estas confusões

Semelhanças

Do outro lado do atlântico, aventsm-se nomes para o futuro governo de Trump; Desta feita foi o nome para a área da educação; Duas notas: Quem se associará à retórica, aos argumentos da senhora querendo ou dizendo que cá para a terrinha se precisaria do mesmo? é que o populismo é tanto, que será por demais evidente o óbvio - o que por cá se dirá? Mais do que perguntar se acontecerá (ou não) questiono antes até onde irá a desregulamentação educativa, o confronto entre lógicas de escolas e como se repercutiram no velho continente?

Complicado

Gerir as escolas está cada vez mais complicado; Muitas e diferentes variáveis interferem, condicionam, se imiscuem na gestão; Começa a não existir fronteira entre a gestão escolar e as dinâmicas de sala de aula; Uma ressente-se da outra

Coisas muito minhas

Tenho consciência que a minha escrita, por vezes, não é fácil; Que, talvez por essa via, não tenho ninguém em lista de espera para ler o que por aqui (ou por outros lados) escrevo; Escrevo (quase) sempre em tons de contextos e circunstâncias pessoais, ainda que raramente privadas; Direi que penso alto e dou conta que pensar incomoda muita gente; e pensar fora da caixa incomoda ainda mais; Agora quando se estranha que a blogosfera anda amorfa, que as dinâmicas de partilha e troca de opiniões, comentários é escasso, pergunto aos meus botões Porque é que que os blogues referenciados em alguns sítios não abragem os próprios parceiros? Porque é que algumas listas de blogues parecem seletivas? Já os meus pais me avisavam que será na cama que fizeres que te deitas; e temos feito (professores) a nossa cama.

Recursos

Recursos que valem a pena conhecer e explorar   https://gulbenkian.pt/descobrir/professores/materiais-didaticos/#.WDLGXluJayU.twitter

comportamentos e avaliação

ou a auto regulação das atitudes fruto da minha preocupação por envolver, implicar e comprometer o aluno no seu trabalho (em sala de aula, na definição de objetivos, na escola) uma das medidas que tenho adoptado passa pela auto avaliação ; no final de cada semana uma auto avaliação, nada de complicado, uma coisa boa uma coisa menos boa, uma assim assim; pode passar por escrever um pequeno texto (até pode ser um sms) sobre o trabalho desenvolvido, o comportamento em sala de aula e, no fim qual a avaliação atribuída - auto avaliação; na generalidade das situações não mentem (ou, pelo menos, concordo com a avaliação feita); habitualmente dá para perceber que os alunos ganham consciência do que fizeram, de como se portaram e, não menos importante, do que têm de alterar para cumprir objetivos, atingir as metas a que eles se propuseram; no final de um ciclo de trabalho fazemos o balanço entre todos e eu próprio me auto avalio como sou avaliado pelos alunos - tendo por base os mes

vá lá eu perceber a coisa

ou aqueles que respondem fazem parte de grupos diferentes ou então há aqui qualquer coisa que não percebo; ora dizem que as crianças não têm tempo para brincar , ora se recomendam trabalhos de casa para ver se melhoram os desempenhos na escola (???!!!); talvez seja aquela figura de alguém dizer deixem-se de teorias que a prática é outra coisa e mais não fazem que fazer teoria porque com a prática estão eles enredados;

desafio

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pedagógico e demográfico, de organização e currícular aquele que a demografia nacional nos coloca e espelhado na capa do público de hoje ; não deixa é de ser curiosa a " coincidência " desta notícia surgir quando também recentemente se falou de estudar a progressiva redução do número de alunos por turma ; a demografia é o que é e há muito que leves estudos nos dão amostras do que temos pela frente; no Alentejo, marcado de forma brutal pelo envelhecimento, desertificação e escassez de gente o desafio é enorme e não apenas no futuro, já hoje em cada ano que passa a região perde mais de 20 turmas - é obra e ninguém faz nada, diz nada); a demografia terá forte impacto no quadro docente, na oferta curricular, na organização das escolas e dos tempos escolares, na organização das redes de formação; a questão/desafio passa não em como contrariar a demografia, mas em como não fechar escolas ou ofertas criando modelos e lógicas alternativas (e, desde já, de nível secundári

da integração e da divisão

um dos objetivos da escola passou (e passa) pela integração das populações numa cultura comum - cultura aqui entendida pelo conjunto de práticas, língua, normas e regras do coletivo; na escola, numa qualquer sala de aula, rapidamente se dá conta da diferença de origens dos alunos, das aldeias e da cidade, do rurais e dos urbanos, de cultura livresca ou cultura prática; nada de monta daí decorre, a não ser as vantagens, desde que trabalhadas, das diferenças que nos constituem; mas tenho dado conta do modo como alguns municípios asseguram que as diferenças entre freguesias rurais e urbanas, do campo ou da cidade, daqui e dali não se esbatam; municípios que apostam no fosso existente, nas rivalidades de alegrim e manjerona, nas diferenças entre pequenos e grandes para se perpetuarem, para que culpem outros, para que outros sejam apontados pela sua inépcia; até quando a escola, enquanto instrumento de integração cultural e social, serve a alguns para criar e acentuar as divisões

O aluno e as tecnologias

Muito por força de opções pessoais, um pensamento sobre essa relação; a escola, na generalidade das situações e por onde tenho andado, não desenvolve nem implementa estratégias de utilização das tecnologias, deixa isso ao critério do aluno e das famílias.  As escolas e os professores partem do princípio que o pessoal sabe utilizar as tecnologias, que tem apetência para o fazer, que o sabe fazer, que tecnologias e alunos estão em relação plena, na vida quotidiana como o sol, o ar ou o respirar.  Na generalidade das situações nem se promove a criação de contas de correio individuais, apenas de turma, de grupo, tratando a turma como se um só fosse.  o individual, a pessoa, o aluno fica à sua mercê, à mercê de conversas com amigos, da tentativa e erro, muitas vezes do erro, d as limitações que isso impõe ou determina - ritmos muito mais lentos, desenvolvimento de pré conceitos, cristalização de rotinas ou procedimentos, limitação de utilização, constrangimentos na partilha ou nas d

recordar a escrita

e alguém me recordou que escrevi coisas destas ; logo agora, que todos ficámos muito admirados pela vitória improvável de quem ganhou; e a escola portuguesa, para onde vai? por onde anda? que consequências terá?

tecnologia em sala de aula

sou um assumido adepto das tecnologias, particularmente no apoio ao trabalho do professor (na organização ou na dinâmica de sala de aula); mas... também dá para notar que a tecnologia pode ser um elemento de exclusão e/ou diferenciação pela negativa; há alunos que a utilizam pela curiosidade, que a integram nas suas dinâmicas e nos seu trabalhos, que sabem ir além de uma utilização casuística, simplista e acrítica; mas há alunos que não sabem ir além do simples clique, do deslizar pelo ecrã de forma passiva; estes correm o sério riscos de ficar para trás; e fico com a ideia que há muitos a ficarem para trás (a não saberem fazer uma pesquisa, a não saberem cruzar informação, a procurar fontes diferentes, a assumir a crítica ao exposto ou mesmo aos perigos da exposição); no meio disto tudo, duas notas, uma sobre plataformas de apoio ao trabalho e à relação entre aluno e professor, com base em portefólios digitais uma em https://www.creatubbles.com/ e outra em http://web.sees

o envolvimento do aluno

o meu grande desafio (gosto de pensar que dos professores e da escola) passa/é o envolvimento do aluno no seu trabalho escolar; mais que ser aluno é um pouco a recuperação de uma ideia passada, a de se ser estudante; ser estudante, no meu pensar, implica trabalho, esforço, vontade, algum sacrifício, é muito mais que se ser aluno, este mais passivo, dependente, orientado do que descoberto; para implicar o aluno na dinâmica escolar e/ou disciplinar tenho de pensar em estratégias de envolvimento, em trabalho, em implicação, como envolver o aluno/estudante (por vezes sem ele dar conta); particularmente quando a escola nada diz ao aluno, têm culturas e orientações distintas (e, por vezes, concorrentes), quando eles mesmos, os alunos, ou os pais e mesmo os professores lhes dizem que estudar para quê, afinal, não há trabalho, não há empregos; a ouvir isto de forma persistente, quem se interessa pelo trabalho escolar, pela escola; tenho optado por duas estratégias, a montagem

tentativas e superações

de quando em vez as coisas não correm bem; e a semana passada houve dias em que não correram bem; seja porque estou mais cansado, seja porque se intrometem variáveis não consideradas, seja porque o aluno está diferente, seja pelo que for, há momentos em que a coisa não corre bem; e volto atrás, leio os meus apontamentos, revejo opções, dinâmicas, estratégias e metodologias; há uma tendência, a de fazer o mesmo com as turmas todas, isto é, igual para todas, errado, completamente errado; já percebi que não posso (nem devo) alargar as fronteiras de trabalho, isto é, deixar grandes margens de autonomia ao aluno; este precisa de referências, de limites, para que se alarguem precisam de estreiteza inicial, revi situações, reli apontamentos, pensei e refleti sobre procedimentos e sobre as minhas opções; dei a volta e voltei a mergulhar no mar que é a sala de aula e a sua dinâmica; e as coisas começaram a correr como esperado, desejado e como trabalhado; sei que não será sol qu

questões sobre o sucesso

não consigo perceber o nível nem as estratégias envolvidas (seja por via de uma consciência assumida, seja por opções mais ou menos implícitas) mas, em fim de semana, permitam-se levantar algumas questões; até que ponto as estratégias de promoção do sucesso escolar não estarão a ser utilizadas para resolver problemas de comportamento? até que ponto estratégias escolares (apoios educativos, tutorias, e outras medidas) não visam mais processos de integração social do que intervenção pedagógica? até que ponto os processos de integração e socialização não estarão a ser implementados por ordem pedagógica e não escolar? até que ponto se confundem situações disciplinares e de integração social com problemas pedagógicos e (in)sucesso escolar?

figuras de autoridade

talvez para futuros desenvolvimento; por ora apenas uma conversa para ver o que resulta; direi que uma das coisas que tenho notado, em termos de alterações, no decorrer da minha prática pedagógica, decorre das concepções sobre a figura do professor enquanto elemento de autoridade; aluno; direi que o docente tem perdido (por razões e circunstâncias várias) a imagem perante o aluno (e perante os pais?) enquanto referência de autoridade; direi, por aquilo que pude assistir nos últimos tempos, que as crianças têm por hábito tratar os adultos que o rodeiam como mais um colega/companheiro/amigo; esta situação faz com que o aluno olhe para o professor, no prolongamento da relação que tem com os adultos, como mais um; isto é, os pais são adultos que não exercem a autoridade, o seu poder coercivo, não limitam nem condicionam a ação aos mais novos; a maior parte das vezes há um prolongamento das situações de adolescência para dentro dentro da idade adulta, isto é, adultos com trinta

faltas

já falei e volto a falar da falta de funcionários por algumas escolas que conheço e que frequento; é constrangedor o ruído pelos corredores fruto da livre circulação e utilização dos corredores pelas crianças; em escola básica, com alunos entre os 9/10 e os 13/14/15 os corredores são espaço de brincadeira pura; crítico? não, é espaço de liberdade de ação deve ser condicionado? deve, mais não seja em período em que, enquanto se brinca, corre, pula, grita e arrebita, decorrem aulas; a coisa torna-se mais complexa quando consideramos que a brincadeira se desloca com relativa facilidade para dentro da sala de aula, que no refeitório é o ai jesus, que as filas são uma balburdia; os pais queixa-se disto e daquilo e, pergunto eu, esqueceram-se da falta de funcinoários? da falta que fazem nos corredores?

Funcionário

especializado e técnico nem mais, gostei de ouvir... conversa entre professores, no meio do corredor, criticava-se o facto de (por vezes demasiadamente evidente quanto irritante, para mim) existirem professores que mais não são que meros e simplistas funcionários públicos; exercem funções na escola, se estivessem no centro de saúde, na câmara municipal, na segurança social ou qualquer outro sítio teriam a mesma postura, dariam a mesma imagem de esperar ordens, cumprir zelosamente o estipulado, quase que evidenciando saudadinhas pela famosa folha azul de 25 linhas que uniformizava a minuta, continha o texto, desprovido de ideias e ausente de qualquer forma emocional; agora uma colega vá de dizer, sim senhor, sou funcionária pública, sim senhor, mas especializada... ah pois é

Visita de estudo

Habitualmente só costumo fazer visitas de estudo com turmas do secundário; Este ano opto também por pegar nas turmas de ensino básico com quem trabalho e irmos ao museu; Uma seca Mas, os objetivos passam por isso mesmo, por dar seca ao pessoal... só assim conseguimos (e muito devagar) criar públicos, aprender a olhar e a ver, sentir a história e perceber o tempo; valorizar o património, conhecer o que é nosso e a nossa herança cultural; perceber onde estamos e porque aqui estamos; No meio da visita o museu "obriga-me" a uma relação de um professor para cada 15 alunos; preciso de 4,5 professores; E a coisa não está fácil de mobilizar, poucos querem, poucos estão disponíveis - ou porque vêm de longe, ou porque são de fora, ou porque as turmas, ou porque os dias

supresa

ou talvez não mas reconheço que a minha alma está parva...

Obrigados a ornsar

Há já alguns anos que trabalho com base na metodologia de projeto; Tem contras, tem muuuiiiitas vantagens; uma das referências é que a avaliação é feita por intermédio de trabalhos e não de testes (pelo menos os ditos tradicionais); Hoje, depois de apresentar mais uma proposta de trabalho, uma aluna em desalento vá de dizer, oh professor, começo a ter saudades de fazer testes, pelo menos não tinha de pensar... Pessoalmente vi/ouvia coisa como elogio 😀

rigidez

dos recursos em altura de reuniões intercalares uma das questões que destaco passa pela rigidez da gestão dos apoios; os apoios foram pensados e definidos no inicio do ano - e assim ficam; enquanto não existir possibilidade e capacidade de adequar apoios aos alunos e aos problemas evidenciados a tendência passa - e muito - por persistir no erro e acentuar dificuldades;

preocupação

administrativa em conversas pedagógicas engraçado perceber o teor de algumas conversas que, mediante um pretenso discurso pedagógico, se preocupam pela conformidade das atas, se obedece, ou não, ao padrão, se está conforme à regra, se é ou está uniforme às demais (??????????); são estas pequenas preocupações, não descuro que relevantes em dados contextos, que remetem para a dificuldade de se pensar o pedagógico; dificuldade por mera perda de tempo no acessório, dificuldade por se confundir (????) o trigo com o joio; sinal que há ainda longo caminho a percorrer para uma conversa ( à séria ) de âmbito pedagógico, sobre o pedagógico; aqui, nestas conversas mais administrativas, sinto-me claramente a mais, estou a mais

pausas

de quando em vez prefiro fazer uma pausa, distanciar-me disto e de mim mesmo; assumo que prefiro ficar calado do que escrever coisas sem nexo público;

Recolhido

Mas não será propriamente em recolhimento , aproveito a chuva, insinuando-se o inverno, a procura de aconchego que implica para me poupar na escrita, pelo menos esta publica que ando com ideias de escrita, nomeadamente em articular comportamentos e sucessos escolar em estratégias de regulação locais...