não sei por quanto tempo, nem em que condições, mas considero que talvez até tenha alguma coisa a acrescentar à cacofonia pedagógica que impera por aí; serei mais um, é certo e certamente que quase insignificante, mas por aqui andarei para dar conta das minhas ideias sobre as aulas e sobre a escola - as minhas, o meu ponto de vista
por vezes posso dar a parecer que sou diferente dos outros; não sou; sou apenas mais um que gosta de escrever e dar conta do que escreve; coisa diferente do que me julgar diferente; sexta feira uma nota que adorei fomos jantar ao restaurante chinês onde vamos há c’anos; a proprietária, que nos conhece desde sempre, algo irritada pelas dúvidas e hesitações das nossas escolhas, sentiu-se à-vontade para se imiscuir e nos dizer e corrigir, que vamos ali para comer, não para degostar; nunca arriscamos, é sempre o mesmo e é mesmo; não arriscamos, não ousamos, não experimentamos; e a vida é mesmo assim, repetimos, persistimos e insistimos no mesmo; é difícil, senão mesmo arriscado, sair da nossa zona de conforto; por muito que até possamos perceber que ficamos a perder, que tenhamos consciência que podia ser diferente; mas não arriscamos, persistimos e insistimos; repetimos os mesmos rituais, ins...
na passada sexta feira, terminou a formação que tive o privilégio de organizar, a pedido e por indicação da minha diretora; por circunstâncias que não vêm ao caso tive de ir buscar e levar um dos conferencistas do último dia, o Prof. António Teodoro, um dos fundadores do movimento sindical docente; um privilégio enorme não apenas ter conhecido pessoalmente quem conheço desde que comecei nas coisas da escola e da educação mas, essencialmente, um privilégio em ter privado e trocado ideias durante duas viagens; das conversas retiro duas notas a importância, a determinância de trocarmos conversa olhos nos olhos, sem elementos de mediação, sejam eles virtuais ou o raio; o essencial baseia.se numa conversa tu cá tu lá, onde trocamos ideias, argumentos, estórias e afetos; a conversa torna-se essencial, determinante para percebermos o que somos; tal como o povo tuga costuma dizer, as conversas são como as cerejas, vêm uma atrás da outra e só olhos nos olhos, num frente a frente iss...
Comentários