maluqueira não é, estupidez também não, resta estratégia

depois do mandarim agora é a vez do grego e do latim

sei que não é maluqeira, as poucas pessoas que conheço na 5 de outubro nada têm de malucos, 

e menos ainda de estúpidos, nada disso, são bem pensantes, se estivessem na minha sala de professores até seriam capazes de ganhar votos;

se não são nem malucos nem estúpidos resta-me pensar que o regresso das línguas clássicas assenta apenas e simplesmente numa qualquer estratégia política e educativa; 

o quer visa ela? 
o que se pretende com o regresso às culturas clássicas quando o presente não é nem compreendido nem interpretado nos currícula? 
que discussão se pretende promover (ou evitar) com a introdução de temas como este?
que papel terão os municípios - no âmbito da municipalização da educação - nesta oferta?
será que para além dos chineses que já cá estão se espera a vinda de gregos e outros latinos?

eu sei que não é maluqueira, é estratégia, mas parece que está tudo maluco, lá isso parece

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