entre o passado e o futuro - as pessoas

ontem, antes de ir feirar, passei pela convenção distrital do meu ps; queria ouvir, uma vez mais, outra vez, o lider antónio costa; 

sou suspeito, pois claro, sou socialista até à medula, apesar de todas as vicissitudes, pessoais e coletivas, que este partido e a gente que o constitui tem feito passar; 

foi um discurso inteligente, considerando as sondagens, as expetativas, os objetivos que todos traçam ao ps e a antónio costa; foi um discurso de confiança, de afirmação, de futuro e de alternativa; 

em termos regionais há muito que não se fazia uma coisa destas; há, obviamente, ideias que podiam melhorar, ser melhores, outras mais concretas, pois o povinho gosta é do nome do medicamento e não da sua composição genérica; 

contudo e habituado que estou ao espírito de livre pensador, tenho que dizer que até setembro se terão que aprimorar duas agulhas essenciais à vitória; 
uma mobilização mais efetiva e afetiva do eleitorado, falta chama, falta garra, falta ânimo; antónio costa disse-o, o povo está à espera que seja o ps o veículo dessa esperança, desses anseios que pululam pela sociedade portuguesa;

muito provavelmente e para que efetivamente o ps seja elemento aglutinador e agregador de vontades, os rostos desse projeto não podem ser os mesmos que estiveram comprometidos com inúmeros erros de ação política e governativa, não se pode desenhar o futuro com os protagonistas do passado, por muito respeito e consideração que a história (e enquanto professor de história) me merece; 

não basta ter-se um programa feito como deve ser, propostas viáveis, realistas, sérias e credíveis; não basta, em política, fazer as coisas pelo lado certo, não há projetos sem pessoas e elas são essenciais à mobilização de vontades e de votos; para mudar precisamos de novos protagonistas; 

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