esperar pelas surpresas ou surpresas a esperar

não me tenho metido (muito) pela área das políticas educativas, em particular dos nomes e das circunstâncias que fazem o novo governo;

tenho de reconhecer alguma surpresa pelos nomes; o meu pensamento vai no sentido de perceber sinais, entender as indicações deixadas; tentar interpretar (quando não mesmo compreender) lógicas e pressupostos por que coincidências só mesmo o pai natal e o coelhinho da páscoa;

para memória futura, pergunto eu:

que objetivos estarão na base das nomeações de um jovem que de escola deve perceber pelo tempo pelo qual lá passou?

que pressupostos estarão na base de nomear académicos e, essencialmente, teóricos entre metodologias e direito administrativo?

que princípios estarão na base de recuperar a juventude e o desporto para a alçada da educação, coisa que não acontecia desde o princípio da década de 90 do século passado (se não estiver totalmente errado com couto dos santos)? como se perspetiva articular educação formal e não formal com informal e social; (uma pergunta idiota, se se recuperou a juventude e o desporto por que não se acentuou a relação com a formação profissional?);

como se irão (re)configurar as estruturas do ministério, desde as direções gerais às delegações escolares, passando ou considerando as estruturas do desporto e da juventude?

em tempos de vacas magras onde a multiplicação dos pães não acontece de certezinha absoluta, que dimensões da escola irão ser valorizadas e destacadas? e, pensando só em termos políticos: o que fazer com a municipalização? que formas ou que mecanismos de contratualização (aec's, sucesso, teips, projetos, ensino profissional, and so on), como se definirá a rede (agora estendida nas suas dimensões formal e não formal)? que esquemas ou estratégias de financiamento se definirão? com que participação local e com que nível de autonomia administrativa?

curiosidades para memória futura;

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