chumbo no Alentejo
e não se trata de caça, por muito que queiram tornar isto uma qualquer coutada, de uns quantos, de alguns;
o público de sexta feira passada deu conta da estatística do (in)sucesso referente ao ano letivo de 2014/2015, onde se destaca que o Alentejo ocupa a parte final das tabelas;
será sina? somos mesmo burros ou apenas a escola não faz compensações entre cultura social regional (pouco valorizadora da escola) e cultura escolar?
o público de sexta feira passada deu conta da estatística do (in)sucesso referente ao ano letivo de 2014/2015, onde se destaca que o Alentejo ocupa a parte final das tabelas;
será sina? somos mesmo burros ou apenas a escola não faz compensações entre cultura social regional (pouco valorizadora da escola) e cultura escolar?
em termos de análise destaco diferentes ideias.
as escolas do Alentejo são ainda muito marcadas pela instabilidade docente; perante a flutuação do corpo docente podem ser apontadas situações referentes ao (des) conhecimento do contexto, às relações estabelecidas entre o local e a escola;
por aquilo que consigo perceber da minha prática profissional ou das leituras que faço, existe, por parte das famílias, reconhecimento social da escola; isto é, a generalidade das famílias reconhece à escola e aos professores papel fundamental na alteração social e económica de cada um.
é certo que é mais evidente nos níveis iniciais de escolarização e que se desvanece à medida que a escolaridade avança; aqui competiria à escola criar diferença; e, aparentemente, não cria.
As lideranças escolares são, de um modo geral, estáveis pelas diferentes escolas e agrupamentos do Alentejo. Não direi que se perpetuam mas distem-se no tempo; tem coisas boas, permitem conhecer dinâmicas e realidades, adatar estratégias e diversificar soluções; tem coisas más, tornam-se rígidas, desresponsabilizam-se da sua ação e comparticipação;
o que fazer? o que se faz para compensar os resultados?
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