a partir da
morte de um miúdo em portimão, referenciado há que tempos perante a cpcj local, ou e por mera coincidência, ou talvez não, o
desaparecimento de um outro na zona norte, levam-me a considerar a circunstância de serem alunos, de passarem o tempo na escola, de se cruzarem com, pelo menos, uma dúzia de docentes, estarem a ser acompanhados por técnicos e outros elementos associados à escola e, ainda assim, as coisas acontecerem;
uma e outra situação, por ventura por acontecerem na mesma semana, levam a tentar colocar-me na pele daqueles meus colegas que estão com eles, com esses miúdos, diariamente, que com eles se cruzam, que os ouvem, e que se aperceberão de situações, tensões, sonhos, arrependimentos, vontades, hesitações, tudo o que pode passar pela cabeça de um miúdo de 13 ou de 15 anos;
qual o seu estado de espanto, qual o seu estado de estupefacção perante os acontecimentos, como se julgarão e consideração;
daqui o meu abraço e a minha total solidariedade,
há muito que me…
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