sobre a mudança

na generalidade as pessoas não gostam de mudar; criam as suas zonas de conforto, ajeitam-se e acomodam-se e aí gostam de ficar; depois as coisas (es)correm de mansinho, fininho na previsibilidade das circunstancias que pretensamente controlamos ou julgamos controlar;

apesar da minha desfaçatez em muita coisa e apesar de não gostar - mesmo nada - da previsibilidade, também gosto de de zonas de conforto, de alguma estabilidade (previsibilidade);

não contava mudar, já aqui o tinha "escrevido", mas mudei; já tinha dado início à preparação e organização das coisas da escola de modo a poder começar onde tinha terminado no ano letivo anterior; apesar de tudo também já tinha dado conta que não queria, nem gostaria de continuar como coordenador de departamento;

agora mudo, preparo-me para a mudança começando pela espera de saber o que há (de novo) para mim;

sendo montemor-o-novo perspetivo que ficarei com tudo aquilo que os outros conseguiram sacudir para esta fase de concurso, o osso do lombo que se distribuiu; nada de monta, nada de significativo, acontece ali e em muitos mais lados - tal a consideração que muitos colocam nos professores (colegas) colocados mais tarde;

mas compensa, são menos km por dia, multiplicados pela semana e pelo mês;

e o sossego de mudar, o privilégio de (re)descobrir outras escolas, outros olhares, outras dinâmicas; de não pertencer a órgãos, nem estar além daquilo que sou, professor; de quebrar rotinas, de alterar zonas de descanso;

vou como funcionário público, para cumprir com o que for atribuído;

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