coisas do contentamento

enquanto professor - e penso não ser o único, mas falo apenas por mim - fico contente, satisfeitinho com coisa pouca;

por vezes basta um sorriso, uma atitude educada ou correta menos esperada por parte de um aluno, um olhar, uma brincadeira, o reconhecimento por aquilo que se faço, eventualmente pelo ttrabalho que se teve, nada de monta;

desta feita fico, sinto-me deveras contente por uma aluna;

pequena, vivida e gasta pela curta vida que tem, integrou a turma a meio/final do primeiro período, não tem tido integração facilitada;

feitio irrequieto, palavra fácil, temperamento que não sei se é irreverente se apenas instável;

primeiro período fraco, muito fraco; enquadrou-se nos resultados da turma ainda que em termos de relações e amizades tenha ficado aquém do que seria de esperar;

à semelhança de outros tenho procurado não descolar, mas mantendo distâncias, não sei qual é a sua zona de garantia, de conforto; mas falo com ela, faço-lhe perguntas, questiono-a;

vai daí e os resultados nestes segundo período foram, direi excelentes;

sinto-me contente por ela; o destino está traçado na vontade, na determinação e no querer que cada um de nós coloca na vida que tem e que quer ter; dá para perceber que ela não quer ter a vida que tem - e faz por isso;

sinto-me contente

Comentários

Mensagens populares deste blogue

os próximos

regras

de regresso