regressos quase perfeitos

tinha referenciado o título há dias , ontem tive oportunidade de o comprar; que maravilha; sou suspeito, pois claro, sou um incondicional admirador da guerra colonial, não do ponto de vista institucional e/ou militar, mas social, cultural, político; não consigo imaginar o que terá sido retirar jovens com 18, 19, 20 anos de aldeias recondidas do nosso país, que nunca tinham visto outro céu que não o da sua aldeia e serem atirados para outro continente, deixados no mato, prontos para matar e defender a pátria; ao regressar que com olhos reviam a sua aldeia, o céu onde brincaram e amaram, as companhias que tinham deixado, os mais velhos que os questionavam sobre o orgulho que sentiam de ter o filho ao serviço da pátria; por outro lado, estou, como todos aqueles que estejam acima dos 40 anos de idade, preso e amarrado ao que foi a guerra colonial; tive primos que a ela fugiram, a minha avó, em casamente de segundas núpcias, foi para luanda e dela guardo inúmeros postais que me envi...