coisas da lógica ou da falta dela
é uma pergunta que faço e que fiz na última reunião de avaliação em que participei;
analisam-se dois ou três alunos, 7º ano, um e outro com 15 anos feitos, complicados, delicados quer nos comportamentos, quer no seu enquadramento social e familiar; ambos com múltiplas retenções, comportamentos desadequados (mais por questões de afetos que por quezílias), planos em vigor apenas para "inglês ver", carregados de níveis dois;
final de segundo período e tudo aponta para nova retenção;
há quem pergunte, o que fazer a estes alunos?
e eu provoco, serão os alunos que têm de mudar ou seremos nós, docentes, que teremos de mudar?
aqui, no dito regular, exigimos rigor, objetivos, assertividade, regras, prontidão e disponibilidade por parte do aluno;
não cumpre? atirado para vias alternativas onde, criadas por um governo de extrema direita, estão implementadas passagens quase administrativas;
com os mesmos professores, com o mesmo pensar, mas no vocacional tudo se muda, incluindo concessões, tolerância e, aí, no vocacional, cedemos, adaptamos, toleramos, reconstruímos e, imagine-se, encontramos outras soluções para o aluno, para este mesmo aluno e, pasme-se, soluções de sucesso (quase) garantido;
terá isto lógica?
analisam-se dois ou três alunos, 7º ano, um e outro com 15 anos feitos, complicados, delicados quer nos comportamentos, quer no seu enquadramento social e familiar; ambos com múltiplas retenções, comportamentos desadequados (mais por questões de afetos que por quezílias), planos em vigor apenas para "inglês ver", carregados de níveis dois;
final de segundo período e tudo aponta para nova retenção;
há quem pergunte, o que fazer a estes alunos?
e eu provoco, serão os alunos que têm de mudar ou seremos nós, docentes, que teremos de mudar?
aqui, no dito regular, exigimos rigor, objetivos, assertividade, regras, prontidão e disponibilidade por parte do aluno;
não cumpre? atirado para vias alternativas onde, criadas por um governo de extrema direita, estão implementadas passagens quase administrativas;
com os mesmos professores, com o mesmo pensar, mas no vocacional tudo se muda, incluindo concessões, tolerância e, aí, no vocacional, cedemos, adaptamos, toleramos, reconstruímos e, imagine-se, encontramos outras soluções para o aluno, para este mesmo aluno e, pasme-se, soluções de sucesso (quase) garantido;
terá isto lógica?
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