Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2016

coisas do contentamento

enquanto professor - e penso não ser o único, mas falo apenas por mim - fico contente, satisfeitinho com coisa pouca; por vezes basta um sorriso, uma atitude educada ou correta menos esperada por parte de um aluno, um olhar, uma brincadeira, o reconhecimento por aquilo que se faço, eventualmente pelo ttrabalho que se teve, nada de monta; desta feita fico, sinto-me deveras contente por uma aluna; pequena, vivida e gasta pela curta vida que tem, integrou a turma a meio/final do primeiro período, não tem tido integração facilitada; feitio irrequieto, palavra fácil, temperamento que não sei se é irreverente se apenas instável; primeiro período fraco, muito fraco; enquadrou-se nos resultados da turma ainda que em termos de relações e amizades tenha ficado aquém do que seria de esperar; à semelhança de outros tenho procurado não descolar, mas mantendo distâncias, não sei qual é a sua zona de garantia, de conforto; mas falo com ela, faço-lhe perguntas, questiono-a; vai daí e os

coisas de desafio

não direi que são coisas desafiantes, mas em claro e por vezes assumido desafio; uma e outra são, para mim, coisas algo diferentes; organizar aulas, como já aqui o escrevi, sobre a formação da europa, para crianças de 12 a 14 anos, 7º ano de escolaridade; já dei voltas e mais voltas; neste momento e para qualquer coisa como 4 a 5 sessões (pela minha escola história de 7º ano tem apenas um bloco de 90´ semanal), tenho 4 problemas que coincidem, mais coisa, menos coisa, com 4 propostas de trabalho a desenvolver em grupo; tenho também uma atividade para cada uma das sessões, onde, juntas e devidamente organizadas, poderão contribuir para o trabalho final - é uma ajuda e orientação, sendo ao mesmo tempo, uma estratégia de trabalho em contexto de sala de aula;

coisas que podem ser uma seca

os especialistas em educação crescem a olhos vistos; já aqui o escrevi por diversas vezes e não me canso de o voltar a fazer, há especialistas em educação em cada um de nós - afinal, como há treinadores de bancada, chefs , governantes e políticos, que dizem que fazem mas que não têm partido; cá nós somos assim, temos opinião para tudo e sobre tudo, não serve é para nada; a não ser dar seca a quem lê; na altura certa, nos sítios eventualmente adequados o pessoal furta-se à emissão de opinião, aí calamos e consentimos o que sempre foi o meu caso, dei com esta posta , é cá uma seca, dizem-se banalidades, vulgaridades e lugares comuns que até parecem coisa séria, mas é apenas seca

coisas de pausa

bem que podia escrever sobre a organização e apresentação dos problemas que irei colocar às turmas de 7º ano e que me têm ocupado o dia; a matéria deste próximo período é chocha, a formação da europa, mas, apesar disso, dá pano para mangas (para perceber os sentidos da história e dos tempos), vai daí e tenho tentado organizar os conteúdos (problemas) em torno de três ou quatro ideias: as invasões "bárbaras" e o seu papel na formação da europa; as religiões monoteístas; a cultura, preservação e transmissão, como elemento de continuidade entre o antigo e o novo; pelos temas é bem possível de perspetivar a dimensão da histórica do nosso tempo e do nosso presente e como ela é, ou pode ser recorrente; contudo, o principal desafio é mesmo tentar mostrar isso mesmo a alunos do 7º ano, mostrar o desafio que é a continuidade entre o passado e este nosso presente, a rapazes e raparigas entre os 12 e os 14, na sua generalidade, e que estão tão interessados nesta história como

coisas de férias

Imagem
em férias devia estar mas é de papo para o ar, se não a apanhar sol, pelo menos a desfrutar do nada para fazer; mas não, terminei a pausa pascal ontem, domingo e hoje já estive de volta de dinâmicas, conteúdos, problemas, estratégias e planificações; mas estou por opção, não por obrigação; vem isto a propósito do dossiê que o jornal público criou e que, de quando em quando, retoma, para malhar não sei em quê, nem com que objetivos ou quais as suas intenções (políticas? pedagógicas? familiares? sociais?...) - existirão para lá pais ou mães assoberbados com a coisa? traumatizados com a coisa? não sei, mas ficam as questões só para lembrar; por mim que nem sequer durante o ano mando trabalhos para casa, considero que o trabalho é em sala de aula que se faz e é para isso que serve, considero que tudo o que é demais cheira mal; como também já aprendi que há coisas más (ou ruins) que fazem falta, podem ser úteis - se não em si mesmas, pelo menos pelos motivos que motivam a sua c

coisas do hábito

tenho de reconhecer - e assumir - que sou algo desorganizado no que toca a papéis; ora os perco de vista ora de sentido; ora os troco (como aconteceu recentemente), ora me esqueço deles... desde que sou docente que que estes períodos de avaliação são para mim um certo pavor pela quantidade de papéis que acarretam; lembro-me de, nos meus primeiros tempos, ter como secretária aquela que é a minha esposa; delicada e dedicada orientava-me, tal como hoje sem papéis e ajudou-me a superar alguns obstáculos; apesar da crescente informatização das escolas e de muitos docentes carregarem para as salas os seus portáteis, apesar de existirem sistemas informáticos para registo das avaliações, apesar de muitas escolas terem já sistemas que permitem a partilha de informações (tipo google drive, office365 e não a mera colaboração) o certo é que as reuniões de avaliação são ainda uma chusma de papéis, é mesmo uma questão de hábito, não há volta a dar, e a coisa tem mesmo de se "cantar&qu

coisas da lógica ou da falta dela

é uma pergunta que faço e que fiz na última reunião de avaliação em que participei; analisam-se dois ou três alunos, 7º ano, um e outro com 15 anos feitos, complicados, delicados quer nos comportamentos, quer no seu enquadramento social e familiar; ambos com múltiplas retenções, comportamentos desadequados (mais por questões de afetos que por quezílias), planos em vigor apenas para "inglês ver", carregados de níveis dois; final de segundo período e tudo aponta para nova retenção; há quem pergunte, o que fazer a estes alunos? e eu provoco, serão os alunos que têm de mudar ou seremos nós, docentes, que teremos de mudar? aqui, no dito regular, exigimos rigor, objetivos, assertividade, regras, prontidão e disponibilidade por parte do aluno; não cumpre? atirado para vias alternativas onde, criadas por um governo de extrema direita, estão implementadas passagens quase administrativas; com os mesmos professores, com o mesmo pensar, mas no vocacional tudo se muda, incl

coisas da regionlização

a partir desta notícia , onde se dá conta de uma iniciativa e de um certo consenso (horizontal e pluripartidário), imagino eu os desafios à educação, de um modo geral, e à escola, de forma muito particular; declaração de interessado, sou manifestamente a favor da regionalização; um pouco por toda a europa onde existe regionalização existe também componente regional/local do currículo (cá também contemplado na legislação desde 1989, mas raramente praticado); a regionalização poderá implicar que relações da escola com o seu contexto (neste caso, de espaço)? a maior parte daqueles que defendem a regionalização têm sido opositores quer à municipalização da educação quer a formas de concurso local, será que se alteram posições ou se reconfiguram opiniões agora em dimensão regional? mesmo em termos de planos de atividades das escolas, com grande facilidade de se ir a coninbriga, lisboa ou mesmo mais longe, qual o papel, objetivos e dimensões do regional que se poderão (deverão?) co

coisas das regras

Imagem
aprendi há algum tempo que as regras, nomeadamente as definidas na legislação são um pau de dois bicos; tanto podem ser a força dos fracos, daqueles que têm escassez de ideias e assumem a legislação enquanto refúgio de algumas arbitrariedades, espaço e oportunidade de imposição de opções pessoais/individuais - há tanta gente assim; esta opção, por que é de opção que se trata (tenha por base autoritarismo ou decorra de mera ignorância ou incompetência) coloca em suspenso a organização, fica-se à espera de novas normas e outras regras (definidas externamente ao contexto) para que se possa pensar de outra forma, agir de outra maneira; mas a legislação pode também ser estímulo e incentivo criativo a lideranças dinâmicas e mobilizadoras, mediante o desafio do fazer, da ação, de imaginação e criatividade legal, aquilo que L. lima designou de " infidelidade normativa "; esta opção é mobilizadora da ação e (re)criadora de sentidos coletivos e da ação individual; é, geralmente

coisas da formação

uma das grandes opções deste governo no que a escola e aos professores diz respeito, passa pela formação; não sei em que áreas, com que orientações, processos ou estratégias, sei, perspetivo de antemão, que vai ser coisa gira; formar professores é do piorio que pode acontecer, não por que não haja disponibilidade para aprender, essencialmente replicam-se e mimetizam-se comportamentos, atitudes, relações, desconsiderações e moengas relativamente ao facto de se estar fechado, com outros mais ou menos iguais, numa sala de 4 paredes com um teórico a debitar matéria que só interessa a alguns cromos; para muitos docentes a formação é uma moenga, um claro contratempo ao tempo de estarem com os seus alunos, com o trabalho dos seus alunos; há dias deixava a sugestão, coisa simples essa de envolver os docentes na sua própria formação, basta permitir a consideração dessas horas como equivalentes a horas letivas e querem ver a participação a acontecer

coisas do cérebro

Imagem
anda na moda o cérebro, o seu estudo e o papel que as neurociências aí têm; é moda, mas é também a reconfiguração de uma relação que existe praticamente desde o final do século XIX entre a medicina e a educação, nomeadamente na definição (prescrição) dos comportamentos; por acaso (ou talvez não), sempre me questionei, qual a. gedeão , sobre as diferenças, entre um cérebro de um «bom aluno» e de um «mau aluno», será que existem diferenças entre eles? como se expressarão em mapeamento do cortex? e, quando se é curiosos quase tudo o que nos rodeia diz respeito à nossa curiosidade, a psicologia explica essa coisa do envolvimento do nós com o contexto; mas na passada terça feira tive oportunidade de ouvir p. abrantes a falar da relação entre as neurociências e a sociologia (um texto interessante onde articula razão e emoção), agora, por intermédio de outras inquietações dou com 9 coisas que os professores devem saber sobre o funcionamento do cérebro ,

coisas de amigos

há ca tempos lá para trás o  alexandre henrique convidou-me para escrever num espaço que tinha criado e que, qual mero acaso, acompanhava com regularidade; afinal é um espaço dedicado às questões dos comportamentos, com ou sem regras como afirmamos quando trocámos ideias; gosto das opiniões, de perceber e sentir o que por ali uns e outros escrevem e senti como um privilégio o convite que me foi feito; ora enquanto convite para casa de um amigo, e enquanto não existem partilhas de cumplicidades, porto-me bem, sou (mais ou menos) formal e procuro ir ao encontro daquilo que penso serem as expetativas dos outros relativamente a mim e a à minha escrita; daí eu escrever ali como não escrevo aqui - o respeitinho é muito bonito e fica bem, há que haver regras :) agora dá-me o privilégio de me conceder o destaque naquele seu espaço dando destaque não apenas a este meu espaço mas a algumas ideias que aqui deixo; só posso (devo) agradecer e reconhecer que é assim que se cumprem cumplicid

coisas das ideias e dos valores

simples conversa entre três docentes; não era hora de café mas quase; um comenta sobre o papel dos professores no (in)sucesso dos alunos; outro diz assim, outro assado; monta-se uma conversa onde circulam mais que meras ou simples opiniões, são mesmo ideias de escola e de docente, como ideias de aluno e de (ou do) trabalho escolar; facilmente se percebe que numa amena cavaqueira o que mais há de diferente são valores sobre a escola, a forma como cada um a vê, sente, percepciona e trabalha; não havendo estratégias de articulação destas diferenças - sempre saudáveis e úteis, desde que não sirvam de forças de bloqueio - então o pessoal fica acantonado cada qual a seu lado e no seu canto; e depois dizem que é das políticas e dos governos - também é, mas deve-se muito mais à inexistência de pontes e de consensos em termos locais;

coisas da sala 11

Imagem
eu diria que são coisas boa s que, de quando em quando, encontro por aí; coisas que me fazem sentir acompanhado e com saudades de cumprir distâncias, isto é, de me aproximar de em quem me (re)conheço; são provas provadas que quando se quer não há sistema, não obstáculos, não há regras contrárias nem critérios arbitrários que não permitam florescer vontades - tudo isso, os problemas, os recursos, as condições (ou tudo aquilo que falta), são meras oportunidades de escrever um outro texto;

coisas do insucesso

durante praticamente três anos acompanhei um grupo/turma de percurso curricular alternativo; este ano estou com dois grupos de curso vocacional; têm, entre eles, traços comuns, o desinteresse, a indiferença, algum alheamento perante as disciplinas, o trabalho em sala de aula e, de certo modo, pela escola que pouco ou nada lhes diz; comum também o insucesso, as retenções, a aprendizagem; antes pesquisei, inquiri e apresentei três ou quatro trabalhos; este ano vá de fazer o mesmo, tentar perceber aquele que é o meu contexto profissional; tenho feito perguntas e percebido o quão difícil é fazer perguntas, pelo menos perguntas que estejam na origem de uma conversa; dou por mim a configurar aquele que tem sido o meu objeto de investigação há já algum tempo, o processo de transformação do aluno em cidadão social, o papel da ação escolar, dos professores, a (re)configuração de instrumentos e das estratégias fruto dos tempos e dos modos (de ser aluno como de ser docente e/ou cidadão)

coisas da indisciplina - ou da sua recorrência

enquanto estive por outro lado, foram paletes as contas sobre a indisciplina - tudo por causa de um apontamento - e que apontamento - de todo em todo pertinente, mas... como curioso pelas questões da indisciplina fico algo perplexo por, nesta altura da vida das escolas se continuar a considerar a indisciplina per si , enquanto objeto de atenção; ora considero que a indisciplina está para a escola como a febre para o nosso organismo, é um sintoma de algum desequilíbrio, não o dado em si mesmo; pegue-se-lhe por onde der, deia-se-lhe, por onde calhar, a indisciplina representa, na escola (e em qualquer contexto social) um desequilíbrio; a indisciplina pode ser visto assim, por si e enquanto ação ou situação, mas precisa-se de ir mais longe, daí a dificuldade de se identificar um antídoto,

boas ideias - a sala de aula como palco

Imagem
não resisti, há boas ideias que dão pano para mangas se as pensarmos e analisarmos no limite tudo pode ser analisado, dissecado, decomposto, desconstruído; uma iniciativa interessante esta da porto editora um comentário no qual me reconheço e revejo ; mas e pergunto eu, não será de cativar também o aluno para a sala de aula? há semelhança da formação de públicos (neste caso para o teatro) não se deverão formar públicos para a sala de aula?

a sociedade na sala de aula

a partir da morte de um miúdo em portimão, referenciado há que tempos perante a cpcj local, ou e por mera coincidência, ou talvez não, o desaparecimento de um outro na zona norte, levam-me a considerar a circunstância de serem alunos, de passarem o tempo na escola, de se cruzarem com, pelo menos, uma dúzia de docentes, estarem a ser acompanhados por técnicos e outros elementos associados à escola e, ainda assim, as coisas acontecerem; uma e outra situação, por ventura por acontecerem na mesma semana, levam a tentar colocar-me na pele daqueles meus colegas que estão com eles, com esses miúdos, diariamente, que com eles se cruzam, que os ouvem, e que se aperceberão de situações, tensões, sonhos, arrependimentos, vontades, hesitações, tudo o que pode passar pela cabeça de um miúdo de 13 ou de 15 anos; qual o seu estado de espanto, qual o seu estado de estupefacção perante os acontecimentos, como se julgarão e consideração; daqui o meu abraço e a minha total solidariedade, há muit

coisas da idade

a idade vai fazendo das suas; direi que inevitavelmente traz umas, leva outras e, desde que haja equilíbrio, a coisa suporta-se entre processos de adaptação e contenção; mas e falo por mim, de quando em vez não me lembro que já cá um pouco mais de meio século; tempo feito de muita coisa e com muita gente; esquecimentos apetecidos numa qualquer pretensão de prolongamento do tempo; há dias senti essas referências, o peso da idade, o que implica; e senti de forma que considero engraçada;  em conselho de turma senti que um colega me tratava com alguma deferência; percebi que não era por ser conhecedor de nada em particular ou de especial; deu para entender que não era pela minha formação, que em nada implicava; compreendi que não era por dominar a situação ou o contexto; Era mesmo por uma questão de idade; uma questão de respeito e consideração aos mais velhos; não há volta a dar, e o tempo, em nós, é como água mole em pedra dura, vai deixando as suas marcas aí vai

coisas da breca

Ele há coisas e coisas; Umas nem lembram ao diabo, outras fazem-me pensar, cá para os meus botões, coisas da breca; passei a manhã à espera de consulta, hospital público; os que esperam são mais que as mães e ninguém foi embora, ninguém arredou pé; os senhores atendem uma pessoa de cada vez; e todos esperam, ninguém se vai;, ninguém arreda pé; reclamações apenas na conversa entre os que esperam, qual conversa de grupo; quando se pode reclamar a quem de direito, à senhora assistente ou enfermeira que chama um a um, faz-se silêncio, espera-se pelo nome que é chamado; e eu a pensar que eu e a minha profissão somos exatamente o contrário,  enquanto docente,  atendo duas mãos cheias de gente de cada vez  e  se me atraso, por mim ninguém espera, oh pernas para que te quero; reclamações? bem só falta saber quem não reclama, desde os professor, que estão sempre a reclamar com alguma coisa, aos país e alunos, passando por quem manda, reclamações não faltam sobre isto e s

estratégias de pais

é engraçado olhar para trás e tentar perceber não apenas o que aconteceu mas, curiosidade minha, perceber o sentido das coisas, por onde se vai, qual a lógica, o fio condutor na diversidade das situações; tento explicar não foram só os profes a mudar estratégias de gestão de aulas e de situações - fruto das turmas (caraterísticas e composições), do serviço atribuído (que é até não poder mais), dos programas ou metas (alterações e reconfigurações) ou simplesmente dos devaneios do colegas diretores (que mais parecem moer fininho que apoiar grosso); os alunos também alteraram estratégias - quer na gestão do seu comportamento, quer na gestão daqueles que eles consideram ser os seus interesses (os profes dizem, na maior parte das vezes, que é mesmo falta de...); ontem, por dois dedos de conversa com uma encarregada de educação, percebi (julgo eu) a também alteração das estratégias parentais; longe vão os tempos em que os pais davam plenos poderes e liberdade para que o profe desse

tu cá - tu lá

habitualmente um dos pontos de encontros dos profes, entre aulas, era a dita sala de profes; a sala e profes é, na generalidade das situações, um espaço mais ou menos amplo onde entre dois dedos de conversa e alguma cusquice, se colocavam as conversas em dia, se fazia o ponto de situação a um caso ou outro, a uma turma ou outra, se organizam ideias, ações ou simplesmente se planificavam tarefas, se acertavam, ao fim e ao cabo, agulhas do quotidiano docente; aquando da intervenção e recuperação de muitas escolas pela ParqEscolar as salas de profes ganharam dimensão, estatuto e diversificaram-se de modo a que haja separação de espaços e de conversa; não sabiam era os senhores arquitetos que um dos pontos de encontro, um dos locais onde se passaria a fazer a articulação de procedimentos docentes, a acertar ideias e a saber coisas deste aluno ou daquela turma seria feita onde???? pois é, no meio da rua, entre deslocação de uma para outra escola, entre a de baixo e a de cima, entre