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A mostrar mensagens de julho, 2016

arrumações

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quase em férias desfruto da pausa antes disso; arrumo o meu cantinho de devaneios e escrita, mas também de trabalho e afazeres escolares; este ano dou conta (com alguma surpresa) que tenho muito pouco, mesmo muito pouco papel para arrumar; não fui ver notas de anos anteriores, mas se fosse ver certamente confirmaria a ideia que tenho reduzido (substancialmente) o número de papeis com que chego ao fim de cada ano letivo; este ano ainda tenho alguns papeis para arquivar; coisas da direção de turma (quer de aluinos quer de encarregados de educação ou de conselhos de turma), fichas de trabalho, notas minhas quando o tablet avariou; coisas pouca, muito poucas mesmo quando comparada com o material que tinha aí há coisa de três/quatro anos atrás; e o objetivo é simples, para o ano papel zero ( pelo menos cá por casa, por que se tem de albardar o burro à vontade do dono ); vamos ver

rede educação XXI

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ele há movimentos que se podem tornar interessantes; começam quase sempre por ser coisas diferentes, para já não dizer esquisitas, mas que se tornam essenciais para se fazerem caminhos; podem, a um primeiro momento (ou impressão) dar a ideia que são mera teoria, simples retórica; vistos de perto podem ser redes de trabalho colaborativo, formas de partenariado profissional ou espaço de partilha de ideias e vontades; a rede educação século XXI é tudo isso, mas é essencialmente um espaço a descobrir e a construir de e sobre futuros que somos nós;

recursos para projeto

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a partir daqui uma síntese interessante sobre diferentes recursos suportes ao trabalho de projeto; em tempo quente (muito quente, diga-se) oportunidade para, no regaço do fresco se pesquisarem e se perceberem quais nos podem ser úteis; interessante perceber que há algumas (poucas) cruzam plataformas e, por isso mesmo, se podem tornar mais interessantes que outras; contudo, o que torna uma aplicação interessante é o uso que lhe damos, os objetivos que nos ajuda a cumprir, as tarefas que são facilitadas; é pensar, sempre, para que se quer e o que se pretende de uma aplicação; depois analisar a panóplia de alternativas e optar;

futuros

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estou certo que a tendência expressa na imagem e na notícia se irá manter pelo futuro; existirão cursos que se extinguirão (por falta de procura, por desadequação, por modismos ou por simples diatribes de quem de direito) e outros se (re)criarão (por pressão, modismos, oportunidades, futuros); considero esta dinâmica algo normal e "natural", fruto de uma dinâmica do tempo e do papel que a ciência tem no contexto social; a questão que levanto passa por outro lado; poderá a escola manter a sua estratégia disciplinar, herdada da revolução francesa e da revolução industrial? poderá a escola manter um currículo rígido, programas compartimentados, instrumentos de avaliação segmentados? a autonomia universitária (ou de ensino superior) permite uma maior adaptabilidade e uma outra capacidade de reconfiguração organizacional (ainda que a estrutura se mantenha); e o ensino básico e secundário? permanece distante, isolado, compartimentado, fechado? defendo que muito qu

Apps para ensinar e para aprender na era mobile learning

eu sei que por estas bandas tenho ainda menos passantes - do que pelo facebook; mas, muito sinceramente e reconhecendo o que de bom e mau têm as redes sociais , prefiro este cantinho; talvez pela escrita, talvez por que nem sei quantos por aqui passam e não me sinto com qualquer obrigação - ou tristeza - por via de ter, ou não ter, os ditos likes; talvez por aqui uma ou outra ideia passe mais sorrateiramente, mas que fazer... desta feita deixo aqui uma indicação na onda do grupo pbl lovers e que agradeço à Amélia; Apps para ensinar e para aprender na era mobile learning

das notas

As provas de aferição, que já não contavam para a avaliação dos alunos, deixarão também de ter notas e como é que alguns papás irão fazer as médias , han?

clínica pedagógica

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a alteração das notas de classificação para relatório introduz (eu escrevo que acentua) aquilo que designo como a clinização do processo pedagógico, isto é, torna clínico um processo que era inicialmente pedagógico; já antes o processo individual do aluno remetia em muito para esta dimensão; de princípio nada contra; apenas a consideração que se torna necessário alguma contextualização (eu direi especificação) para que se possa desenvolver todo o processo que vai da análise à avaliação passando pelo diagnóstico; principalmente em processos de individualização - ou de costumização de terapêutica, mas também de análises cruzadas de diagnóstico, por exemplo; mas que esta associação entre processos pedagógicos e processos clínicos é interessante, é ;

um exemplo

ainda antes de entrar na calmice dos dias grandes, deixem-me destacar um exemplo que há muito defendo; isto a propósito do conjunto de condecorações que o presidente da república entregou à seleção de futebol, a medalhados do atletismo e amanhã da seleção de hóquei em patins; questionado o senhor presidente se havia de distribuir tanta medalha, depois de o seu antecessor ter sido tão parco nessa área, o presidente respondeu que está definido o critério, e só há que aplicar o critério; coisa tão simples esta e que seria interessante de levar para a escola; por exemplo na distribuição de serviço docente que, como é  bem dito , fica ao critério da descricionaridade e arbitrariedade dos senhores diretores - sendo certo que nem todos, nem nenhum; apesar das orientações para manutenção em lógicas de ciclo, há situações que não lembram ao diabo, a não ser a algumas cabecitas pensadoras e iluminadas, e se (re)distribui o serviço como se tratasse de um bodo aos pobres, numa por vezes

os próximos

a partir de agosto entrarei numa área que já aqui tem uma etiqueta mas que ainda tem pouco conteúdo, refiro-me à metodologia de trabalho de projeto (a etiqueta vem do seu inglês, pbl , projet based learning); irei procurar destacar e acentuar esta dinâmica de escrita num processo assumidamente relacional, metodologia de projeto e coisas em seu redor; desde a avaliação, organização e dinâmica, parcerias e partenariados, recursos e meios, dispositivos e tecnologias, resiliência e trabalho colaborativo; para já a indicação de um sítio que é mais que uma referência -  http://bie.org/about/what_pbl  já agora e neste contexto procuro parceiros pelo país ou pelos PALOP's para partilha de ideias, conversa e encontros, outras e diferentes perspetivas, olhares, sobre a mesma coisa de sempre, a História e a educação e a escola; mesmo que virtuais e à distância de um qualquer clique... caso haja interesse deixem comentário ou escrevam para manuelcabeca@aemn.pt;

calmice

o tempo não é nem de escola nem de aulas; quanto muito será de avaliações, balanços e (re)organização a pensar já no próximo ano letivo - há que pensar e definir critérios para distribuição de serviço, constituição de turmas, medidas de apoio e promoção do sucesso, formas e processos de monitorização de processos e de resultados; o tempo das aulas e da escola não se esgota nas 4 paredes de uma sala de aula; mas o tempo por aqui, por este meu cantinho vai ser de alguma calmice, de um fluxo estival, reduzido, escasso, por vezes mesmo seco; são coisas do tempo quente...

o tempo da escola

a partir de uma peça do Público , o tema é recorrente - mas não deixa de ser pertinente; para mudar é o carmo e a trindade, um ai jasus que nos acuda à santa tranquilidade; é mais fácil manter rotinas, procedimentos mesmo que por vezes não se percebam origens, seja contraproducente ou descabido o seu sentido; mudar apenas por modernice ou mania também não, mas não ficava mal criar um espaço de diálogo sobre o tempo da escola; até que ponto a organização em semestre não seria mais adequada a lógicas da avaliação (e do sucesso) escolar? ou seja, feito um primeiro momento de avaliação seriam definidas e adotadas as estratégias de apoio e recuperação para, no final, se realizar a "prova dos novos"; reduzem-se as hipóteses de sucesso pela redução do número de momentos de avaliação? não creio, apenas se criaria a hipótese de clarificar as opções entre avaliação formativa e sumativa;

coisas

um pequeno país, feito de marinheiros e aventureiros, onde abunda a fé e as crenças, prenhe de pessimismo quanto de idealismos conseguiu derrotar um dos grandes da europa; david derrotou golias, mais uma vez;

de ontem para hoje

ontem escrevi e foi hoje publicado no ComRegras ; Escrevo na tarde de domingo, resguardado do calor que faz lá fora e na expetativa do que poderá acontecer daqui a pouco, na final do euro 2016, que envolve Portugal e França. Certamente que como todos, quero que Portugal vença. As hipóteses serão escassas se verificadas pelas diferentes casas de apostas. Contudo, apesar de escassas, existentes. Pessoalmente acredito na vitória de um grupo que sabe identificar diferentes soluções para diferentes problemas. Da mesma forma que tem sabido gerir protagonistas individuais e espírito de equipa, esforço e capacidades individuais com dedicação coletiva. Será, no meu entendimento, a solução possível para um desafio claramente complexo. Ou seja, em crónica semanal sobre coisas da escola e das aulas, seria quase que incontornável para um português que se preze, não abordar a relação que se pode estabelecer entre o futebol e a escola (a sala de aula). Considero o futebol como metáfora da esco

Da demografia

O problema demográfico é complicado e deveras complexo para análise simples e direta da minha parte; Mas as notícias são o que são e dão conta dessa bomba que temos entre nós, a do esgotamento demográfico; Perante a redução de mais de mil turmas que se perspetiva pergunto quantas caberão ao Alentejo? Qual a percentagem nesta região? Mas afinal o que se faz para combater a situação? Pela tutela, pelos municípios? Que pensam fazer as escolas e os agrupamentos para gerir ofertas e criar alternativas?

testes e predominânicas

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estas coisas dos testes on line valem o que valem; orientam-nos, justificamo-nos, mas também nos compreendemos e entendemos um pouco mais e um pouco melhor; quando dá jeito, pois claro; o meu teste de predominânica cerebral dá esta coisa que eu confirmo, pois claro;

estupidificação

o Paulo dá conta de uma grelha que revela o requinte de malvadez com que se trabalha em algumas escolas - seria mau generalizar; pretensamente as grelhas deviam servir para ser um meio de facilitação de trabalho, alguns até dizem de objetivação de processos e de avaliação; contudo tornaram-se um fim em si mesmas; e vi, no final do ano letivo, docentes, colegas, presos a uma grelha e a uma avaliação; condicionados por aquilo que a grelha dizia e atribuía, como se valesse por si, como se fossem fim e não um meio; considero dois problemas no contexto da utilização excessiva das grelhas (e costumo dizer que tudo o que é demais cheira mal); o fim em que se tornaram para justificar, legitimar pretensas objetividades (não lhe chamo arbitrariedades por preceito) - já aqui o escrevi, a vida não cabe numa tabela de dupla entrada ; será que a objetividade de um processo (o da avaliação) não decorre do trabalho desenvolvido ao longo do ano? dos indicadores serem se não claros, pelo menos

e continuamos a conversar

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depois de um manifesto  (que não foi uma manifestação) ter juntado tantos e tão diferentes autores da blogosfera educativa, o pessoal gostou e continua junto - pelo menos na escrita; a ideia é simples, há quem lance um tema   a partir do qual se cruzam olhares, estabelecem diálogos, trocam perspetivas; tudo na escrita de cada um e no seu cantinho, dando conta dos outros pontos de vista; e está lançado o primeiro tema, as férias escolares ; já escrevi algumas coisas  ( e ainda hoje irão surgir + ) sobre o tema que o Alexandre nos propõe, dando origem a comentário que torna visível algumas das ideias que circulam em seu redor - o trabalho dos professores, as funções e missão da escola, a relação com o mercado, entre outros; a partir do texto (de arranque) do Alexandre há duas ideias que destaco e que considero essenciais; de um lado, a função social da escola ; entre as reconfigurações a que a escola tem sido sujeita uma delas passa pela guarda da criança; queira-se ou não

um fim que é um princípio

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terminei o meu curso sobre a metodologia de projeto; foi o meu primeiro curso on line a partir da teacher academy , seguramente não será o último; deu para conhecer outras realidades, outros sistemas educativos, outros problemas e outros sucessos; deu para perceber que existe uma matriz europeia de professor, uma quase que identidade profissional, que cruza países, culturas, histórias e tradições; gostei mesmo e só me posso sentir agradecido por ter participado e por ter aprendido com tanta gente; pena é que nos distribuíram ou agruparam entre norte e sul - vantagem da minha indisciplina, fujo (quase) sempre ao que me impõem e vá de interagir com o norte ;

coisas interessantes

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em tempos onde as tecnologias dominam e predominam, coisas interessantes que os docentes podem utilizar na dinâmica de sala de aula; referencio o sítio http://www.educatorstechnology.com/ e destaco nele um sobre posteres , deveras interessante;

Vale a pena

Ele há coisas que valem a pena ler; Esta é uma delas - A jornalização em curso Ajudam-nos a perceber os tempos e os modos de um coletivo que cada vez mais é individual; Como nos ajudam a perceber co o se fazem (fabricam) opiniões e se tornam coletivas como se fossem caminho único;