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A mostrar mensagens de fevereiro, 2017

das notícias

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será contradição o secretário de estado afirmar que história e geografia (as humanidades) teriam mais horas no horário e agora passarem a regime semestral ? terá esta opção alguma continuidade com aquilo que, em tempos, n. crato anunciou com as disciplinas estruturantes? será que a partir desta opção de política educativa (disciplinas semestrais) que acrescem a já existentes (TIC/ET) perspetivará algum sentido de (re)organização da escola por semestres (e não calendário religioso)?

curiosidades

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ou serão contradições? os professores dos sítios por onde andam afirmam e defendem que a escola deve estar longe da política, que a política devia ficar à porta da escola; contudo, quando questionados sobre o perfil das lideranças (de topo ou intermédias) valorizam as dimensões mais políticas desse perfil (negociador, conciliador, decisor); os professores dos sítios por onde ando afirmam e defendem que a formação deve ser prática, que de teorias estão fartos; contudo, quando avaliam dimensões de formação destacam o lado mais teórico (e político) das ações em assumido detrimento das dimensões práticas; será contradição? residirá aqui algum aspeto que se contradiz, de incoerência?

inquietações

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sou, por natureza, inquieto e irrequieto; procuro sempre mais, nunca está completo, nem completamente pronto; no que diz respeito à escola então é mesmo o meu defeito; desta feita, uma forma de partilha e colaboração - com profes mas também com alunos - a partir daqueles que são hoje predominantes em sala de aula, o quadro branco; um quadro branco interativo o problema é saber parar, saber dosear a coisa, para que a rotina não se instale, nem se caia no excesso das variações;

currículos e comportamentos

será que se pode estabelecer alguma relação entre currículo (conjunto de saberes, estratégias e modos de avaliar) e comportamentos escolares? será que os comportamentos escolares podem ser condicionados pelas disciplinas escolares? pessoalmente respondo que sim e já na semana passada me insinuei pela escrita; hoje sublinho ainda mais esta ideia perante as notícias que dão como certa alteração da relação entre disciplinas; direi que se é certo que a indisciplina se afirma, de forma mais preponderante, no 3ºCEB por via dos interesses, ou falta deles, dos sentidos de escola, ou da sua falta, do sucesso, ou do seu contrário, então teremos que assumir que existem algumas disciplinas onde os comportamentos se afiguram como mais débeis, críticos caso das disciplinas com maior número de tempos semanais, pelo cansaço que se acumula, pela relação que se desgasta; caso das disciplinas com maior insucesso, por via do desinteresse, do confronto connosco; caso das disciplinas com exa

toons

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de brincadeiras, não fosse eu do tempo dos looney toons - coisa maravilhosa; gostava eu de ter mais tempo, ou, pelo menos, não tanta pressão em cima, para poder explorar algumas coisas que vou por aí encontrando e são tantas; dei agora com uma alternativa ao power point, prezi e coisas que tal - de nome PowToon ; vejam, eu já experimentei e é uma maravilha, aguardo pela reação dos alunos;

olhares

externos de dentro; bloco de 45', dedicado a apresentação dos trabalhos de dois grupos de alunos; por via de um excessivamente pesado e de uma internet lenta, a coisa atrasou-se aproveitada para dar indicações sobre o que se segue - tema, propostas, conteúdos; mas a coisa atrasou e entretanto chega a docente seguinte, para os outros 45 minutos; pergunto-lhe se me concede uns 5 ou dez minutos para que o último grupo possa apresentar; que sim, força e apresta-se a sair; convido-a a ficar; assiste à apresentação; no final peço-lhe comentários que elas faz; gostei e avaliou e comentou; foi bom... fica marcado trabalho conjunto para o terceiro período; vamos ver se consigo juntar a área social (história, geografia, línguas, visual) para dinamizar projeto e não apenas problemas;

coisas locais

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notícias boas, sim senhor; mas, permitam-me perguntar, para fazer o quê? quem dinamiza o espaço? que projeto ou que plano de dinamização tem o município? estou certo que todos concordaremos que o espaço precisa de requalificação e não é o único; estaremos de acordo que mais vale tarde e em ano de eleições, que nunca; mas digam-me uma coisa, quem souber, qual o plano cultural de ação e dinamização para/do espaço, o que está previsto nele acontecer? quem se chama ou que parcerias (ou contratualizações ou projetos) se perspetivam? fico, sentado, à espera e curioso

alternativas

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há já algum tempo que trabalho mediante alternativas em sala de aula; há muito que abdiquei da "missa" que é uma aula e trabalho de modo diferenciado, em função de problemas ou de projetos; considero uma e outra estratégia por via de não ser purista, adapto-me às turmas e ao aluno e ora vou por um ou por outro caminho ou por ambos ou por nenhum; o que me interessa são essencialmente, três coisas: envolver o aluno no seu trabalho (ultrapassar a indiferença e o desinteresse); criar relações da história com o presente (perceber o presente pela história) e desenvolver a autonomia e o espírito crítico com o aluno; o trabalho passa por: apresentar o tema/conteúdos numa lambidela, não mais de meia hora; definir e apresentar a questão de orientação ou o problema a resolver; definir as regras de trabalho (calendário, grupos, critérios de avaliação, procedimentos); considero três elementos como fatores críticos: que o aluno perceba o que lhe é solicitado, a avaliaç

opiniões

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há muitas e a minha conta cada vez menos - cá por casa já pouco me perguntam qual a minha opinião; mas já dei uma vista de olhos ao documento sobre o perfil do aluno no final da escolaridade obrigatória; não irei entrar na conversa que é tema requentado, que os professores estão fartos, que não há nada de novo, que há coisas melhores a fazer ou já feitas, que é mais uma mudança de paradigma , ou que se trata de mais um eufemismo , ou que é mais com menos ou menos que mais; cada um dirá de sua justiça, o que aprouver de acordo com o que sente, o que pensa ou que entenda; isso é discussão pública e espero que a blogosfera participe com ideias, opiniões, posições ou o que entenda; mas participe; da minha parte e depois de uma primeira leitura, coloco duas questões: o porquê de só na área dos saberes técnicos e tecnologias serem consideradas consequências, será que nas demais não existem, simplesmente não se consideram ou apenas, nas restantes, se consideram despiciendas?; 

Sobre a flexibilidade

De novo e a partir do meu pensamento expresso ontem, 13, no ComRegras ; Notas dos comentários que li e ouvi Que as medidas de política são desajustadas, recalcadas ou requentadas, de duvidosa execução ou sentido prático, que existem outras, no terreno, melhores e mais adequadas. Tudo verdades para dar sentido prático à eterna desconfiança entre governo e governados , entre quem decide e quem executa, entre quem, em limite, pode e quem sabe; O que vislumbro por entre os comentários passa pelo sentido de risco Risco de experimentar, de tentar, de perceber se dá ou se afinal é mais do mesmo; Mas risco também das diatribes locais, das pequenas quezílias profissionais, dos protagonismos de preponderância ou supremacia sobre modelos, ideias, valências ou apenas meras questões de circunstancialismo local; Cá está o que defendo e afirmei no texto, o importante papel que os diretores terão/deverão assumir para perceber consensos, pontos de convergência, traços comuns, objetivos p

flexibilidade e professores

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direi que estas notícias  sobre a flexibilidade curricular , são, em contraponto ao que tem vindo a acontecer aos professores nos últimos 10 anos, pelo menos, um desafio; desafio profissional e social, organizacional e pedagógico, profissional por que deverão ser os professores a identificar mecanismos, estratégias e modos de flexibilização; social, porque os parceiros locais deverão, no meu entendimento, ser envolvidos, organizacional porque a escola tem sido rígida na sua estrutura, incapaz de se adaptar a situações e circunstâncias - um horário é atribuído de setembro a agosto; pedagógico no entendimento grego do conceito, de levar a... de os professores serem capazes, com os seus parceiros, em face de uma organização adaptada a interesses e situações levar o aluno ao seu próprio futuro, não vai ser fácil; a tendência passará, por aquilo que conheço, por disciplinarizar o currículo, tornar regular a adaptação, fazer mais do mesmo pelos mesmos e da mesma forma; esper

perguntas com resposta

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uma reunião de professores, um conselho de turma, como muitas outros; em todos se desprendem comentários, soltam-se valores, trocam-se imagens sobre tudo e todos - os professores, os alunos, os pais, o sistema político e educativo, a escola, o contexto; numa reunião são tantas as referências que nos perdemos na sua aparente vulgaridade; diz-se tanta coisa a brincar ou entre dentes que nem nos apercebemos que falamos verdade e dizemos coisa séria - tudo depende do como se ouve; capto, registo um pormenor, numa dessas minhas reuniões; uma pergunta que encerrava em si mesma uma resposta; diz uma professora que a aluna não gosta da disciplina, que lhe disse que não gosta da matéria; e continua em tons de recriminação e que quer ela que eu lhe faça? que lhe arranje outra matéria? e porque não? será que temos de ir todos em carneirada?

Queixinhas

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queixamo-nos por dois motivos, por tudo e por nada; ora porque sim, ora porque não, há sempre um qualquer motivo, bem português, para nos queixarmos; no meio das queixinhas certamente existirão razões, ou, pelo menos, alguma razoabilidade; no que diz respeito aos professores então é claro; temos levado pela cabeça e por toda e qualquer pontinha do corpo; acusados de quase tudo e por quase nada; mas pelos resultados que sucessivamente aparecem, por via de efeitos de comparação, há que tenha razão; queixamo-nos, mas qualquer político enche a boca com os seus resultados; aí está mais um ...

dúvidas

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e incertezas, fruto de um espírito sempre inquieto, irrequieto e algo insatisfeito - eu mesmo, pois claro; ontem numa turma da qual todos os docentes apontam como elementos fulcrais o desinteresse, o alheamento, a indiferença, o deixa andar, a absoluta falta de resiliência, o mfacto de ninguém gostar de coisa nenhuma (não um, mas todos os alunos, o que dá para estranhar), optei por organizar a aula em diferentes blocos, 3 momentos distintos , com pausas e tudo e diferenciar, entre eles, objetivos, tarefas e produtos ; não correu mal; dos habituais, 30 a 40 minutos de rendimento penso ter chegado aos 60, talvez 70 minutos de assumido trabalho - a partir daí :( deu para pensar numa das modernices que por aí circula, por alguns designada de gamização da sala de aula , ( ou este, de onde retirei a imagem ) isto é, tornar a sala de aula algo parecido com um jogo, seja ele virtual/digital, seja ele real, físico; não sou, em área nenhuma, purista de coisa nenhuma, para dar conta

regulação das aprendizagens

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escrevi há dias sobre estratégias dos alunos ; não serão conscientes, assumidas, deliberadas, mas não deixarão de revestir modos de um certo requinte de malvadez ... ainda que infantil; ontem vi mais um vislumbre da coisa; faço avaliação triangulada, isto é, no meio dos processos de trabalho o aluno auto avalia-se, o grupo/turma, após apresentação de trabalho, faz avaliação e eu faço avaliação; numa turma dei as indicações e deixei documento para o efeito, com indicadores, desde o empenho nas tarefas, ao comportamento em sala de aula ou em grupo de trabalho, à pesquisa e gestão de informação, como se auto avalia e qual a avaliação que faz de cada um dos seus colegas de grupo; primeiro comentário para o ar, para se fazer ouvir, mas nós fizemos todos o mesmo, temos todos a mesma avaliação; concordei, se assim foi que façam a avaliação; e fizeram e, apesar de uma clara tentativa de igualização , houve diferenças, pequenas, piquininas, mas elas lá estão a dar conta de quem

transparência

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gosto de associar ideias oriundas de sítos que não da educação ou da escola, à escola e à educação; é o caso deste noticia referente à transparência dos municípios no âmbito da sua informação on line; primeiro , é mesmo a norte que a transparência acontece, pelo sul aparentemente não se precisa, nem oiço queixas ou reclamações; veja-se o singelo lugar de évora, 156º e nem falo naquele onde resido, o de arraiolos, na posição 245 º - será que consideram os seus munícipes idiotas? (e há bons exemplos, caso de fronteira, 20º, reguengos de monsaraz, 23º, os únicos na lista dos primeiros 30) - talvez não seja importante este processo de transparência, talvez ninguém ligue a esta coisa; segundo , transpondo a ideia para a escola fico curioso sobre que informação surge nos portais de escolas e agrupamentos, que utilidade, que indicadores, que referências, que utilidade para quem não é da escola ou para aqueles que sendo precisam de serviços; o que saberá o público em geral e os u

das propostas

ainda do estudo do ComRegras destaco as propostas para reduzir os índices de indisciplina; já há coisa de dois anos tive oportunidade de participar num trabalho idêntico naquela que era então a minha escola; fiquei a falar sozinho; e vou percebendo do porquê; as propostas sobre a indisciplina são uniformizantes, redutoras, penalizadoras de apenas um dos lados (quando quase todos apontam múltiplas referências - alunos, família, contexto), instrumentais; engraçado que do conjunto de propostas apenas três visam os docentes, Incluir na formação de base de futuros docentes uma componente teórico-prática de gestão/mediação de conflitos; Fornecer ao corpo docente e não docente, atualmente no ativo, formação específica sobre como gerir/mediar situações de indisciplina escolar; Apostar num regime de co-docência em turmas de maior insucesso escolar e/ou com problemas comportamentais. duas assumidamente instrumentais, uma terceira que considero deveras pertinente mas que continua a

comportamentos

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ou da sua falta o ComRegras apresenta o seu segundo estudo sobre indisciplina ; elementos a reter; mas o que retenho é a ausência de situações designadas de indisciplinas nos distritos de évora e beja (é certo que não são os únicos, mas são estes que me atravessam); viva a planura alentejana, a calma e a tranquilidade que atravessa este espaço que é, pelos dados da amostra, um oásis; direi que é uma ausência de nós próprios, uma consequência do espaço, estamos sempre sozinhos, mesmo que estejamos acompanhados; não damos conta aos outros do que se passa cá por casa, silêncio e a o desconhecimento faz com que tudo permaneça na mesma, como se não existisse; comportamentos que não são de indisciplina, mas que considero preocupantes...

e no meio

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no meio da flexibilidade curricular, do crescente papel (e protagonismo) municipal na educação e na escola e eu pergunto, quem une os pontos? as estruturas desconcentradas do ministério da educação, as ainda conhecidas como direções regionais, estão vazias (de poderes e de pessoas) desde há coisa de 4 ou 5 anos a esta parte; quando existiam não existia diretor que delas não dissesse mal (controleiros) e público que nãos as apontasse como espaço de boys; desde que entraram em esvaziamento que alguns sentem a sua falta, face ao vazio, uma vez que a escola fica entre pontas, o micro local e o macro sistema educativo, no meio, nada quem regula o regional (ou não é necessário?), lê e interpreta indicadores regionais, processa a articulação de redes, a formação de parcerias, dá voz nos conselhos municipais de educação; aparentemente tudo aponta para que as ccdr's venham a ser protagonistas do processo, mas, até lá e durante este vazio, estão por sua conta e risco, o único

palavras

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na passada sexta feira, sem saber nem contar, acabei o dia a ouvir o secretário de estado da educação, joão costa, a falar sobre flexibilidade curricular ; gostei e, sem querer dar uma de professor que passa quase sempre por apresentar um mas... (entre dificuldades e limitações do que quer que seja), destaco duas ideias que ali ouvi; o papel do professor na gestão da flexibilidade curricular; os (novos) sentidos da profissionalidade docente; alguém comentou que a questão não se irá colocar nem pelas políticas, nem pelos professores, a grande questão passa mesmo pela organização e gestão das escolas; aí é que a coisa vai "trocer"; mas, em letras mais pequenas, acrescento o meu mas... mas esta flexibilidade pouco difere do que foi a área escola; que todos acabaram a contestar;  a flexibilidade não pode, nem deve acrescentar trabalho ao professor; deve, isso sim, identificar formas, mecanismos e estratégias de localmente se flexibilizar a organização escolar; este o

biorritmo

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este meu cantinho não me deixa dizer mentiras e as minhas contradições podem ser apanhadas em contra pé com relativa facilidade; isto se alguém andar a vasculhar lá para trás o que escrevi; aqui ou nos outros lados por onde passei; isto para dar conta que fevereiro sempre foi o meu mês mais baixo de ânimo, vontade, força; chegado a este segundo mês do ano, estou que na posso; dificuldades de concentração, de criação de foco, abaixamento de rendimento de trabalho; maior impaciência; enfim, estou desejando o sol da primavera;

Ai Jesus

De acordo com as notícias  fico mesmo a pensar Ai jasus tadinha da minha escolinha...

Surpresas

E quando a minha (e de mais gente) pior turma apresentam os melhores trabalhos? Ficamos assim a modos que a tentar perceber o porquê?

Desconcertante

Mais do que andar "arreliado" com algumas das minhas nas turmas, no sentido de procurar estratégias e metodologias de trabalho do aluno, também me sinto algo desconcertante com as mesmas turmas; Dois grupos com quem não me tem sido fácil, nem aos restantes professores, identificar estratégias de envolvimento e trabalho do aluno; Percebo que eles mesmos, os alunos, assumem hoje outras formas de gerir a sua relação com os professores, com a escola, com os colegas, com o trabalho escolar; São formas mais, direi, descontraídas, descomprometidas; Arreliam os professores, perante a dificuldade de identificar formas de trabalho que os envolvam, Preocupam pais, pelo ar despreocupado quando não descontraído com que assumem as suas responsabilidades, Depois, entre umas coisas e outras, dois grupos apresentaram ontem trabalho de projeto; Um quase excelente, outro quase extraordinário; E eu, professor, como fico no meio da dinâmica da qual não dou conta mas que tem result