coisas da regionlização

a partir desta notícia, onde se dá conta de uma iniciativa e de um certo consenso (horizontal e pluripartidário), imagino eu os desafios à educação, de um modo geral, e à escola, de forma muito particular;

declaração de interessado, sou manifestamente a favor da regionalização;

um pouco por toda a europa onde existe regionalização existe também componente regional/local do currículo (cá também contemplado na legislação desde 1989, mas raramente praticado);

a regionalização poderá implicar que relações da escola com o seu contexto (neste caso, de espaço)?

a maior parte daqueles que defendem a regionalização têm sido opositores quer à municipalização da educação quer a formas de concurso local, será que se alteram posições ou se reconfiguram opiniões agora em dimensão regional?

mesmo em termos de planos de atividades das escolas, com grande facilidade de se ir a coninbriga, lisboa ou mesmo mais longe, qual o papel, objetivos e dimensões do regional que se poderão (deverão?) contemplar em plano?

qual o papel das estruturas regionais, hoje claramente esvaziadas e simples delegações (extensões instrumentais do poder e das lógicas ditas centrais) em contexto regional?
que dimensões em projeto se poderão (deverão?) equacionar?
que lógicas agregadoras (com todos os receios que isso possa acarretar) poderão ser definidas a estruturas regionais?

que princípios de gestão e concepção da rede educativa se poderão equacionar, quer com lógicas de subsidariedade (vertical, mediante enquadramento no nacional, ou horizontal, em parcerias regionais e locais)?

sei que são perguntas em excesso, por que sei que há primeiro que colocar em andamento uma ideia e depois dar-lhe corpo, conteúdo, sustento; se esperamos pelo ótimo, nunca teremos o possível;

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