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A mostrar mensagens de agosto, 2015

interessante - ou talvez não

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referenciei o sítio ainda há pouco; não naveguei, apenas o apreciei; afirma-se como uma « plataforma inovadora que integra a maior bolsa nacional de professores e formadores de Portugal » direi que limpo, politicamente correto, funcional; imagens apelativas de jovens ambiciosos, crentes nas plataformas e nas tecnologias, nos objetivos e nos desígnios que o iefp e professores lhes traçam para alargar o mercado docente; engraçado surgir logo após milhares de docentes ou de jovens que a isso ambicionavam, terem ficado de fora do sistema;

estranho

hoje, agora, escrevo em termos de assumida divagação, algo que me percorre o pensamento e da qual dou conta em nota individual; tenho de reconhecer e assumir que sinto alguma estranheza quando as pessoas (colegas, conhecidos e amigos) me dão os parabéns por ter ficado mais perto de casa em termos profissionais; é estranho, é como se algo me tivesse calhado em sorte, como se misturassemos tudo no mesmo saco o aniversário, um prémio, a alteração da morada profissional;

sobre a mudança

na generalidade as pessoas não gostam de mudar; criam as suas zonas de conforto, ajeitam-se e acomodam-se e aí gostam de ficar; depois as coisas (es)correm de mansinho, fininho na previsibilidade das circunstancias que pretensamente controlamos ou julgamos controlar; apesar da minha desfaçatez em muita coisa e apesar de não gostar - mesmo nada - da previsibilidade, também gosto de de zonas de conforto, de alguma estabilidade (previsibilidade); não contava mudar, já aqui o tinha "escrevido", mas mudei; já tinha dado início à preparação e organização das coisas da escola de modo a poder começar onde tinha terminado no ano letivo anterior; apesar de tudo também já tinha dado conta que não queria, nem gostaria de continuar como coordenador de departamento; agora mudo, preparo-me para a mudança começando pela espera de saber o que há (de novo) para mim; sendo montemor-o-novo perspetivo que ficarei com tudo aquilo que os outros conseguiram sacudir para esta fase de concurso

olha, olha

olha, olha, afinal mudei de poiso a caminho do agrupamento de escolas de montemor o novo nem mais ele há com cada coisa que, se não fosse eu começava a acreditar que há quem escreva direito por linhas tortas

concursos - resultados e colocações

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notícia do observador , agora entrar no sítio da direção geral é que é só pra mais logo, tal a afluência; é certo que não acalento expetativas de mobilidade, ficarei onde estou de pedra e cal; mas não deixo de comentar que o senhor cratino procurou salvaguardar as asneiradas do ano passado, há males que vêm por bem; vamos ver como a coisa se inicia; a notícia dá também conta da quantidade de horários zero, não direi que são horários zero, nem professores a mais, poderão ser recursos essenciais para objetivos e estratégias locais - apoios, gestão de projetos, coordenação de equipas; a grande coisa é que na generalidade os senhores diretores não sabem o que fazer com estes docentes e eles andam de um lado para o outro aos empurrões e encontrões - eu que o diga;

da decoração

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habitualmente as salas de aula não estão decoradas; claro que exceção feita às salas de grupos/turma de 1º ciclo, onde constam trabalhos e estratégias de memorização e a uma ou outra sala que recorda a sua atribuição específica, a sala de línguas, a sala de história, a sala de matemática; predominam, no entanto, as paredes mais ou menos brancas, quase que despidas, desafetuosas e áridas; há tempos , num último pedagógico, solicitei que fossem atribuídas salas aos docentes, uma sala para, pelo menos dois ou três docentes; o objetivo (ou a preocupação) consistia (e consiste) em evitar que os docentes andem de um lado para o outro em permanente viagem (carregados que andam); mas também a decorar a sala de acordo com lógicas e metodologias de trabalho; disseram-me que era impossível, aguardo, uma vez que uma das vozes mudou, as restantes permanecem, mas aguardo; dou com esta notícia e fico muito mais descansado, afinal há mais gente a ligar aos impossíveis do que se pode pensar; a

dinâmicas 2

no decorrer do 1º período irei implementar uma estratégia que decorre da minha avaliação ao trabalho no ano letivo anterior; consiste em apertar dinâmicas, encurtar períodos de tempo para o trabalho, isto é, condicionar objetivos, o mesmo trabalho para menos tempo; ao contrário do que muitos docentes afirmam, que não têm tempo para lecionar os conteúdos, sempre extensos para o pouco tempo que se tem, irei experimentar a apertar e condicionar o trabalho do aluno a os mesmos conteúdos para menos tempo; irá passar por uma avaliação quinzenal e trabalho mensal (o ano passado a avaliação era mensal (intervalo de 3 a 4 semanas e o trabalho entre 4 a 5/6 semanas); o objetivo passa por manter o foco, a atenção do aluno concentrado no objetivo, evitar dispersão;

dinâmicas 1

é verdade a minha cabecita já está a pensar na dinâmica de aulas, organização e distribuição de conteúdos, pensar e definir metodologias de trabalho, equacionar estratégias de relação e envolvimento, identificar recursos; muitos dirão que o tipo é parvo, pois é, para além de ser verdade, também antecipo afazeres de modo a que quando estiver mais apertado tenha a folga deste tempo para compensar; são lógicas e princípios de trabalho

registos de dinâmicas

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uma das situações que desde há muito considero essencial na prática letiva são os registos do professor; chamo registos ao conjunto de apontamentos sobre cada aula em particular, sobre a sua dinâmica e os seus diferentes acontecimentos, ao registo sobre acontecimentos e alunos individualmente considerados; portanto, para mim, os meus registos não se limitam a tabelas sobre classificação de alunos, faltas ou notas, são, essencialmente, apontamentos descritivos e qualitativos sobre cada aula; de há alguns tempos a esta parte tenho utilizado ou o evernote ou as folhas de cálculo do google drive para os registos; vão comigo para todo o lado, estão disponíveis em modo on e off line, permitem articulação fácil com outros suportes (por exemplo, a enviar informação a diretores de turma ou a encarregados de educação) e fazem com que não me esqueça de nada que é importante e que em função de processos de avaliação, se torna essencial recordar - para gerir com o aluno ou com o encarregado

das aulas

por força da minha pessoa e da escrita que tem marcado os últimos tempos, relembro que este meu cantinho de escrita pública é dedicado às coisas das aulas; desde que foi criado e reaproveitado que o objetivo passa por partilhar ideias, trocar opiniões, saber e recolher comentários (no sítio ou ao vivo ), sobre uma dinâmica de trabalho que cruza lógicas da escola moderna, do trabalho de projeto ou do ensino diferenciado; nos últimos tempos e por força da pausa dedico-me a outros assuntos, não menos interessantes, mas que obviamente não se centram na dinâmica de sala de aula; a eles regresso à medida que se aproxima o tempo de aulas;

nova direção

está disponível na página do agrupamento da qual faço parte, vendas novas , a nova direção, isto é, caminho para onde se pretende ir . pelo menos a novel diretora, pois claro; de modo a não passar totalmente despercebido aqui deixo o link para o projeto de intervenção  - em vigor nos próximos 4 anos e respetivos anexos  - em vigor até ver remate final, afinal os santos da casa fazem milagres - ou, pelo menos, pede-se-lhe que façam por isso;

sobre contratações e xigências

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a imagem é do correio da manhã mas, mais coisa menos coisa, pode também ser vista no público ; dá conta da autorização de contratação de docentes por parte de 274 escolas, aquelas que, de acordo com o ministro, veja-se a notícia do público, cumpriram os critérios de exigência e rigor e obtiveram melhores resultados; Não estou contra, nem me insurjo relativamente aos critérios que definem exigência e rigor; mas comento o facto de serem maioritariamente, senão mesmo esmagadoramente, escolas do litoral, reforçando o tombo que o país faz ao oceano; comento a circunstância de se criarem dinâmicas e processos de divisão de escolas (e do país) entre grupos de primeira e grupos de segunda e os depois disso tudo; comento o facto de o ministério e os jornais na forma como transmitem a notícia, darem sinal evidente da prepotência e poder do ministério, é este que autoriza na sua magnânime grandeza e condescendência; não seria interessante se fossem também considerados critérios de in

notícias

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já aqui antes tinha escrito que, este ano e porventura por via de eleições, a escola e a educação nem no mês de agosto saiu das capas dos jornais, de ser notícia; a imagem dá conta da capa do dn de hoje, mas há mais duas notícias em primeiras páginas de jornais, no expresso  e no jn (sobre o pré escolar); em qualquer uma delas se dá conta da concorrencialidade a que a profissão docente e a oferta educativa está sujeita - não começa a ser sujeita, já está a ser sujeita; pelas notícias se perspetiva a criação de ideias e de opiniões (publicas e publicadas) sobre a escola e sobre a educação; pelas notícias se perspetiva a centralidade do discurso sobre a escola e se vislumbra o controlo social sobre a coisa educativa;

coisas de férias

andava, há meses atrás, algo preocupado com os meus níveis e índices de leitura; eu que lia e devorava livros andava sem paciência, diria sem tempo (coisa muito pouco credível em mim mesmo) para leituras; os livros acompanhavam-me por quase todo o lado, na mochila, na sala, no escritório, na casa de banho, dois ou três, de todos os géneros e feitios, mas todos inacabados,, incompletos na leitura que não fazia; seria da idade? seria dos afazeres escolares? seria do tempo? em férias tive a oportunidade de perceber alguns dos motivos ou factores que me atrasavam as leituras; estive em local sem televisão, não levei tablet nem pc, não liguei os dados do dito smartphone e li, li que me desunhei; percebi que a televisão e o pc me retiram tempo útil para não pensar no quotidiano e dar atenção a coisas que não são do momento, nem do instante; mas também percebi melhor que são coisas de férias...

nem tento

ele há coisas que há muito desisti de tentar perceber; já houve tempos em que tentava, dentro das minhas capacidades e de acordo com a informação que possuía, analisar situações, perspetivar circunstâncias, perceber a movimentação de pedras no tabuleiro social (e educativo, em particular) deste meu distrito e desta minha região; já desisti; afinal não acertava uma; era tudo ao lado; certamente que por falta de informação, ou uma qualquer forma de arrogância; mas não desisto de, pelo menos, me questionar sobre o que por aqui acontece - e acontece de mansinho, como se nada fosse, sem estrilho, apesar das minhas larachas; então não é que a antiga delegada escolar, couveira da direção regional, emplastro do cds/pp que o psd não engole mas mastiga, se apresta a ir apoiar quem de direito na ccdr alentejo? certamente lhe terão sido reconhecidas competências e louvores para esta designação; mas quais? certamente terá tido apoios de algo ou de alguém para a sua nomeação ou para a sua

das notícias

agosto foi um mês com notícias sobre a escola e sobre a educação; nada de espanto? penso que deva ser destacado o facto de terem existido (tantas) notícias sobre a escola e sobre a educação; não as recapitulo aqui, mas quem olhou para as capas de jornais (e foi apenas isso que fiz) certamente terá ficado algo surpreendido com a parafernália de notícias neste mês de seally season; será que decorre de ano de eleições e se antecipam notícias e «factos» educativos? será que não foram suficientes os fogos para preencher noticiários? será que o senhor ministro n. crato se antecipa a si mesmo? o tempo o dirá

a regressar

mas devagarinho de modo a não assustar nada nem ninguém, em particular esta minha pessoa; a pausa ainda não terminou mas o regresso apresta-se, insurge-se de mansinho; assim mesmo como eu regresso, de mansinho...

em pausa pedagógica

para descanso de todos quantos por aqui passam, uma pausa pedagógica onde prometo a mim mesmo não ligar computador, não ver e-mails, não me preocupar com a escola ou com a educação e menos ainda com as coisas das aulas - a seu tempo; pausa, para ter tempo para ler um livro e não o fazer, escrever larachas e guardar para mim a escrita; EM PAUSA PEDAGÓGICA