práticas pedagógicas

há mais de 20 anos que experimento uma prática pedagógica diferente; diferente por que:

não faço exposição de matérias, sou intermediário (ou mediador, mais adequado aos tempos) entre o aluno e o seu trabalho;

não sou eu que defino o que é importante saber ou não, é o trabalho que se desenvolve que permite identificar e estabelecer prioridades;

não facilito a vida ao aluno dando-lhe resposta que ele pede ou fazendo perguntas para a qual eu sei antecipadamente a resposta, é o aluno que tem de ir à procura da informação, esclarecer conceitos ou procedimentos;

não faço testes, a avaliação assenta no portefólio do aluno que dá conta do trabalho e da alteração de competências ou práticas ao longo do ano; regularmente os pais/encarregados de educação ou amigos ou companheiros são chamados a comentar o portefólio do aluno;

apesar de manter (e recentemente até ter recuperado) uma dimensão quantitativa, a preocupação da avaliação é qualitativa;

não tenho uma data para a avaliação (primeiro por que não há teste, segundo por que os trabalhos são diferentes e depois por que o aluno é responsável pelo seu trabalho) mas há uma processo permanente e regular de aferição (ou de regulação) dos procedimentos, do ponto de situação do aluno em face dos seus objetivos;

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