feitios

houve quem, em off line, me questionasse sobre e soluções, para a minha amargura;

assim sendo algumas curtas notas;

escrevo sempre sobre o(s) meu(s) contexto(s), são eles que me alimentam a escrita e os dias;

já percebi que escrevo mais em tom crítico e que é aí que me reconhecem a escrita, mas apenas dou conta de circunstâncias e contextos, sinto alguma pena por sentir que outros sentem crítica no que escrevo; não é crítica, mas assunção, pena é que seja crítica;

não me alongo muito (em considerações sobre causas e consequências) por questões de suscetibilidade, cada vez mais  percebo e entendo e me reconheço como sendo eu que estou fora de jogo, descontextualizado, desmarcado; faz parte das formas de eu entender uma prática pedagógica, assumir a minha profissão, considerar os alunos e olhar o futuro da ação escolar; apenas pontual e circunstancialmente, nomeadamente em comunicações e escritos académicos, me alongo, mais por relações entre causas e efeitos que em qualquer forma de juízo que evito sempre; mas não deixo de lado considerações e valores, fazem parte de nós, uns assumem outros evitam, outros olham para o lado;

torna-se-me difícil escrever sem levar em consideração as ideias e os valores que nos enformam e que eu costumo dizer e deixei escrito nos dois projetos de intervenção que já apresentei, que passam por considerar o aluno como sujeito, o professor como crítico, a educação como participação e a escola como inclusão;

mas há quem olhe para mim e me faça sentir um aborígene, um extraterrestre, algo caído por aqui;

são coisas de contexto, dos muitos por onde já passei e dos inúmeros que me ajudaram a perceber-me...

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