espanto e surpresa e espanto

um aluno com 17 anos quase feitos, fará no final do mês, ainda no 7º ano; 

aparentava até trabalhar, fazia pouco, moía alguma coisa, mas lá ia fazendo o seu caminho sem grandes atropelos nem tropelias; 

uma saída ou outra numa ou noutra disciplina, consoante os dias e as circunstâncias, avivava o espírito de rebelde, marcava o seu território de contestação e afronta, sobrepunha-se a regras e a normas que os profes ditavam; 

mas, comigo, até ía, devagar, alguns ziguezagues mas, ao fim deste primeiro mês de trabalho, até pensei que estava "fisgado"; 

qual quê

hoje disse-me assim, de chofre, "não faço, profe, não me apetece"; ainda questionei, desculpa, diz lá, explica que não percebo? não te apetece? e voltou a dizer, não me apetece e pronto, não manda em mim; 

não explicou e percebi que se avançasse daria moenga, optei por o deixar ali, a sentir as minhas regras sem lhe as dizer, sempre que se mexia lá estava eu, sempre que esboçava alguma insinuação de movimento, lá estava eu caídinho em cima dele;

e agora, espera-se pelos 18? 

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