pequenos nada - grandes coisas
nos pequenos nadas, naquelas coisas que nos passam quase que despercebidas, naquelas outras que mal valorizamos, torna-se possível ver e perceber e compreender algumas das coisas que nos marcam e caraterizam, primeiro em termos pessoais, mas, no seu conjunto, também enquanto modo coletivo de ser;
resulta em muito, da nossa história, do que o antigo regime do estado novo nos deixou (claro, por intermédio da escola, da formação, da educação) e que ainda hoje nos condiciona e define;
trata-se, por exemplo e a partir do concurso a diretor da minha escola, de perceber que para os outros (pretensamente políticos) exigimos clareza, rigor, transparência, competência;
como ao nosso aluno, queremos interesse, estudo, aplicação, empenho, numa palavra e se assim o pudesse dizer, profissionalismo de aluno, pois claro;
contudo, quando se trata de proximidade, de afirmar posições mais individuais ou pessoais tudo isso passa para segundo plano,quase que entra no esquecimento e fazemos o que achamos, em função de interesses particulares, jogos de insinuação ou gestão, objetivos mais ou menos implícitos, marcados por processos de circunstâncias;
não sei se será de penalizar ou de criticar aquilo que é óbvio e nos carateriza, se apenas tornar claro e evidente que o que dizemos representa apenas a ponta de um icebergue de vontades e intenções, que a língua por vezes nos trai (se o outro estiver atento às variações e inflexões), que a coerência pode ser colocada em causa quando defendemos uma coisa mas logo praticamos outra;
faz parte de nós mesmos, como faz parte da escola alterar este modelo de jogo e de gestão do individual; mas a escola e a educação têm persistido na manutenção desta ação sempre dúbia, por vezes trapaceira, num desenrasca individual que enrasca o outro;
gosto de observar estes pequenos nada que mostram a pessoa que há em cada um de nós; um dos meus grandes defeitos é verbalizar a coisa - há quem me diga que não devia, afinal, que devia ser como os outros;
resulta em muito, da nossa história, do que o antigo regime do estado novo nos deixou (claro, por intermédio da escola, da formação, da educação) e que ainda hoje nos condiciona e define;
trata-se, por exemplo e a partir do concurso a diretor da minha escola, de perceber que para os outros (pretensamente políticos) exigimos clareza, rigor, transparência, competência;
como ao nosso aluno, queremos interesse, estudo, aplicação, empenho, numa palavra e se assim o pudesse dizer, profissionalismo de aluno, pois claro;
contudo, quando se trata de proximidade, de afirmar posições mais individuais ou pessoais tudo isso passa para segundo plano,quase que entra no esquecimento e fazemos o que achamos, em função de interesses particulares, jogos de insinuação ou gestão, objetivos mais ou menos implícitos, marcados por processos de circunstâncias;
não sei se será de penalizar ou de criticar aquilo que é óbvio e nos carateriza, se apenas tornar claro e evidente que o que dizemos representa apenas a ponta de um icebergue de vontades e intenções, que a língua por vezes nos trai (se o outro estiver atento às variações e inflexões), que a coerência pode ser colocada em causa quando defendemos uma coisa mas logo praticamos outra;
faz parte de nós mesmos, como faz parte da escola alterar este modelo de jogo e de gestão do individual; mas a escola e a educação têm persistido na manutenção desta ação sempre dúbia, por vezes trapaceira, num desenrasca individual que enrasca o outro;
gosto de observar estes pequenos nada que mostram a pessoa que há em cada um de nós; um dos meus grandes defeitos é verbalizar a coisa - há quem me diga que não devia, afinal, que devia ser como os outros;
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