propostas
assim como quem não quer moer muito perguntaram-me, e a todos os outros do departamento, o que tinha a dizer sobre os resultados de 2º período;
em termos de síntese respondi assim:
perante o que considero tão maus resultados certamente que as causas serão diversificadas e por vezes imbricadas umas nas outras, sem se perceber onde começa ou acaba uma ou outra;
em termos de síntese respondi assim:
perante o que considero tão maus resultados certamente que as causas serão diversificadas e por vezes imbricadas umas nas outras, sem se perceber onde começa ou acaba uma ou outra;
percebo que não queiram culpar os que estão para trás, os tais pré requisitos, mas que estão em falta estão, mas só isso não chega;
percebo que queiram dizer que os pais não cumprem as suas obrigações, mas não creio que seja só, mas que, vendo os pais da minha DT que se sentem desamparados e algo desorientados, é verdade;
acredito que uns quantos pensem que os senhores professores precisem de alterar lógicas, dinâmicas e práticas, mas será suficiente? o que faz um ou outro mudar quando um CT tem 12?
podemos dizer que as políticas educativas são o que são, mas serão causa plausível para os maus resultados de um contexto? afinal ali no concelho vizinho os resultados são outros e as políticas as mesmas!!!
formas de contrariar maus resultados?
do 2º para o terceiro período não tenho, a não ser apoiar os alunos da minha direção de turma, apoiar os pais/encarregados de educação e moer a cabeça aos colegas do conselho de turma para que possam entender o processo educativo em função do ciclo (3º) e não do ano, que não valerá a pena moer quem já está mais que moído, direi que migado pela escola e pelo processo de escolarização;
como apoiar quem já desistiu há muito e por isso mesmo tem os resultados que tem? como criar expetativas a quem houve quotidiana e regularmente que já não há nada a fazer? como ajudar a sonhar quem só tem pesadelos?
melhorar resultados no médio prazo (ou mesmo no longo) direi o óbvio, apostar em estratégias de leitura, de escrita, de reflexão e análise desde o pré escolar;
definam-se entendimentos sobre o que fazer a alunos que nada querem fazer - justificar-se-á a sua reprovação? que níveis de rigor e exigência poderão ser justificados neste nível de ensino? como poderá a escola (e os professores) ajudar à construção do papel da escola e da formação na vida e na lógica destas crianças?
era uma boa ideia ajudar os docentes a implementarem nem algumas turmas do ensino regular as estratégias dos vocacionais - maior flexibilidade nos critérios de avaliação, diversificação de instrumentos de avaliação, estratégias de apoio, estratégias de recuperação de aulas e/ou de resultados, p.e,
direi que é conversa politicamente correta e pedagogicamente inócua; alguém fará alguma coisa? sinceramente tenho dúvidas há o sistema para culpar, há os outros para culpar, e, enquanto procuramos culpados, enterramos sonhos e vontades;
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