das turmas

está, como quase sempre esteve, em discussão o número de alunos por turma - aqui um resumo da conversa;

como sempre gostei de ir em contra corrente, direi e defendo há muito, que o meu problema não é o número de alunos por turma mas sim e principalmente o número de turmas por professor;

nesta perspetiva e eventualmente optando por uma terceira via, sou manifestamente a favor da constituição de turmas em face do contexto (físico e social da escola), do perfil e caraterísticas dos alunos (grupos de origem, dificuldades de aprendizagem, interesses) e da sua flexibilidade, isto é, da capacidade de, em face das caraterísticas e ritmos de aprendizagem e trabalho da turma, se poder reduzir ou mesmo e por que não, aumentar;

mas isto tem uma implicação, aquela pela qual há muito pugno, uma outra organização da escola e, muito particularmente, do trabalho docente;

equacionar a redução do número de alunos por turma ou de turmas por professor, sem equacionar os princípios, funções e objetivos atuais do trabalho docente é tapar o sol com a peneira;

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