sobre contratações e xigências

a imagem é do correio da manhã mas, mais coisa menos coisa, pode também ser vista no público; dá conta da autorização de contratação de docentes por parte de 274 escolas, aquelas que, de acordo com o ministro, veja-se a notícia do público, cumpriram os critérios de exigência e rigor e obtiveram melhores resultados;

Não estou contra, nem me insurjo relativamente aos critérios que definem exigência e rigor;

mas comento o facto de serem maioritariamente, senão mesmo esmagadoramente, escolas do litoral, reforçando o tombo que o país faz ao oceano;

comento a circunstância de se criarem dinâmicas e processos de divisão de escolas (e do país) entre grupos de primeira e grupos de segunda e os depois disso tudo;

comento o facto de o ministério e os jornais na forma como transmitem a notícia, darem sinal evidente da prepotência e poder do ministério, é este que autoriza na sua magnânime grandeza e condescendência;

não seria interessante se fossem também considerados critérios de interioridade e/ou de desenvolvimento social?

não seria interessante considerar também o histórico e o eventualmente contratualizado para futuro?

não seria também interessante contratualizar incentivos e estímulos que permitissem que docentes e populações se empenhassem na identificação de outras soluções?

impossível? inviável? olhem que talvez não, basta olhar e ler os critérios de financiamento de uma usf - unidade de saúde familiar; ou será que também a administração pública é de primeira e de segunda, de interior e de litoral?

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